FIIs de escritórios sobem, e IFIX fecha semana com terceiro recorde seguido
FIIs BROF11, XPPR11 e VINO11 figuraram entre as principais altas da sexta-feira; IFIX fecha acima de 3.420 pontos.
Três fundos imobiliários (FIIs) do segmento de lajes corporativas (escritórios) ficaram entre as maiores altas do dia no pregão da B3, ajudando a levar o IFIX à terceira máxima histórica consecutiva, num dia marcado também por anúncios de dividendos por alguns fundos.
O índice de FIIs fechou em 3.422,18 pontos, valorização de 0,23% em relação à véspera. Em alta desde a abertura do pregão, o IFIX cruzou a barreira dos 3.420 pontos por volta das 10h30 e se manteve ao redor desse número ao longo de todo o dia, alcançando a máxima de 3.422,26 pontos pouco antes do fechamento.
Desde o início do ano, o IFIX acumula valorização positiva de 3,26%. No mês de abril, após os cinco primeiros pregões, o saldo positivo é de 0,41%.
FIIs: altas e baixas do mercado
Entre as principais altas do dia figuraram três fundos imobiliários cujo foco é o investimento em escritórios, segmento com o maior desconto entre o valor de mercado e o valor patrimonial. O BROF11, que já tinha se destacado na quarta-feira (3), voltou a registrar a maior valorização, de 3,42$, fechando a R$ 61,02 a cota.
O XPPR11, que fecha na semana que vem uma Assembleia Geral Extraordinária em que os cotistas avaliam a venda de um edifício para redução da alavancagem, subiu 2,86% e fechou a R$ 23,00, Já o VINO11 teve alta de 2%, negociado a R$ 8,15.
Na outra ponta, entre as principais baixas do dia, apareceram os FIIs BTRA11, com queda de 1,21%, negociado a R$ 57,18, e HSLG11, que caiu 1,19%, negociado a R$ 96,80.
O VGHF11 liderou o volume de cotas negociadas entre os fundos imobiliários, com mais de 1 milhão de cotas vendidas ao longo do pregão. O CPTS11 veio em seguida, com 738 mil cotas negociadas, enquanto o MXRF11, fundo mais popular do mercado, teve 708 mil papeis mudando de dono ao longo do dia.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do IFIX é feita a partir do resultado da negociação dos fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual composição, com 104 fundos, foi anunciada em 2 de janeiro e vale até o fim de abril, mas passou por mudanças ao longo do quadrimestre, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
Na última segunda-feira, antes do início do pregão, a B3 divulgou a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de 2 de maio, com a inclusão de seis novos FIIs, o que leva o número total a 110. A segunda prévia será divulgada após o pregão do dia 19, e haverá ainda uma terceira, antes do pregão do dia 30, que encerra o mês. O objetivo é facilitar a movimentação de investidores em relação a eventuais mudanças em suas carteiras de FIIs e evitar oscilação excessiva.