FIIs: PULV11 e RPRI11 anunciam dividendos com retornos mensais acima de 1,2%
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
Os fundos imobiliários (FIIs) PULV11 e RPRI11 anunciaram novos pagamentos de dividendos para março na última sexta-feira (28). O PULV11 manteve o patamar do mês anterior, mas o RPRI11 novamente aumentou sua distribuição, registrando o maior valor dos últimos cinco meses.
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Dessa forma, o PULV11 distribuirá R$ 0,10 por cota. Com a cotação de R$ 7,74, o fundo apresenta um dividend yield mensal de 1,31%. O pagamento foi agendado para 18 de março. A data de corte para recebimento dos dividendos foi 28 de fevereiro.
Por sua vez, o RPRI11 confirmou a distribuição de R$ 1,05 por cota, com pagamento previsto para 17 de março de 2025. O novo provento representa um aumento de R$ 0,05 em comparação ao anterior. Os investidores que possuíram cotas até 28 de fevereiro terão direito ao recebimento.
Com a cotação atual de R$ 83,75, o fundo imobiliário RPRI11 registra um dividend yield mensal de 1,25%.
RPRI11 mantém portfólio sólido, 100% adimplente
O RPRI11 fechou o mês de dezembro com um portfólio composto por 24 operações ativas, todas adimplentes com suas obrigações financeiras.
Desse total, 95% das operações foram ancoradas pela RBR, o que significa que foram originadas, estruturadas e/ou investidas em mais de 50% da emissão pela gestora.
Segundo a RBR, gestora do fundo, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) que compõem a carteira contam com garantias imobiliárias robustas, por meio da alienação fiduciária dos imóveis, e um LTV (loan-to-value) médio de 56%.
FIIs: PULV11 adota três estratégias de alocação
O PULV11 segue consolidando sua estratégia de investimentos com um portfólio de CRIs composto por 4.592 contratos de financiamento imobiliário e home equity. Os pagamentos mensais dessas operações garantem o fluxo financeiro dos 12 CRIs que integram a carteira do fundo.
Atualmente, o fundo adota três estratégias principais para otimizar seus retornos:
- Estratégia CORE (85,9% do portfólio) – A maior parte dos investimentos do fundo está concentrada nessa estratégia, voltada para CRIs High Grade com rating mínimo A, operando com spreads entre 100 e 400 bps.
- Estratégia Tática (6,7% do portfólio) – Essa abordagem busca ganhos de capital no curto e médio prazo, incluindo CRIs High Grade com carrego abaixo da taxa média da carteira CORE, mas com potencial de valorização.
- Estratégia de Liquidez (7,4% do portfólio) – Para garantir flexibilidade e segurança, o mantém parte dos recursos alocados em Tesouro Direto, FIIs de renda fixa, LCI e LIGs, além de cotas de fundos imobiliários de CRIs com alta liquidez e baixo risco.
Além disso, 92% das operações investidas são ancoradas pela RBR, gestora com vários FIIs em seu portfólio, garantindo maior controle sobre as emissões e qualidade dos ativos.