Fundo imobiliário IBBP11 fecha janeiro com lucro de R$ 3,3 milhões e retorno anual de 11,5%
O fundo imobiliário IBBP11 registrou um resultado positivo no início de janeiro, com um lucro de R$ 3,3 milhões. O fundo, que investe na construção e contratação de galpões industriais e logísticos, manteve 99% de ocupação física em seus ativos. Fora isso, no último pagamento de dividendos, o FII registrou um dividend yield anual de 11,5%.
Para fevereiro, o IBBP11 anunciou a distribuição de R$ 0,08 por cota para a cota sênior e R$ 0,075 para a cota ordinária, com pagamento previsto para os dias 14 e 17 de fevereiro, respectivamente.
Com a cotação atual, o rendimento anual dos dividendos equivale a 11,5%, o que equivale a um yield mensal de 0,96% na cota ordinária.
No mercado, o fundo encerrou janeiro sendo negociado com um ágio de 16%, refletindo um múltiplo de 1,16x P/VP.
Fundo imobiliário IBBP11: expansão e novos projetos
O IBBP11 mantém sua estratégia de crescimento e prospecção de novos inquilinos para ocupar áreas vagas e novas construções. Atualmente, o portfólio conta com 80 mil m² de área bruta locável (ABL) construída e 39 mil m² em construção, além de 163 mil m² de plataformas disponíveis para futuros projetos.
Entre os empreendimentos do fundo estão os condomínios Barão de Mauá, Centro Empresarial Atibaia, Complexo Gaia e Jundiaí I/II , todos localizados em áreas estratégicas no estado de São Paulo.
“Esses ativos estão em um raio de 500 km de grandes polos econômicos, permitindo o escoamento de carga para aproximadamente 60% do PIB nacional , incluindo as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Curitiba, além do interior de São Paulo e do sul de Minas Gerais”, diz a gestora.
Diferencial logístico e perfil dos inquilinos
O Brazilian Business Park (BBP), empresa responsável pelo desenvolvimento dos projetos do fundo, é considerado o maior complexo industrial da América Latina.
Os ativos do IBBP11 contam com inquilinos de grande porte, incluindo multinacionais dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália e Japão. Dessa forma, a receita do fundo é pulverizada entre 24 inquilinos, com contratos de locação de prazo médio de 8,5 anos, proporcionando previsibilidade e estabilidade para os cotistas.
Em relação à carteira, todos os inquilinos permanecem adimplentes, e a gestão já iniciou conversas para renovação e extensão de contratos de locação.
Fundo imobiliário foi listado na B3 em dezembro
As cotas do fundo IBBP11 são negociadas na B3, desde 18 de dezembro, após IPO de R$ 313 milhões finalizado em outubro, o FII gerido pela inVista Real Estate pode ser acessado por todos investidores.
A tese do fundo imobiliário envolve mais do que as instalações dos galpões, mas também toda uma infraestrutura que atenda os inquilinos de uma forma completa, com restaurantes, pátio para caminhões, data center, área de lazer e etc.
