CPTS11: fundo imobiliário tem lucro 15% maior e paga dividendos de 130,85% do CDI

O fundo imobiliário CPTS11 registrou um lucro 15% maior e pagou dividendos de 130,85% do CDI. Confira os resultados do mês.

CPTS11: fundo imobiliário tem lucro 15% maior e paga dividendos de 130,85% do CDI
CPTS11: fundo imobiliário tem lucro 15% maior e paga dividendos de 130,85% do CDI. Foto: iStock

O fundo imobiliário CPTS11 registrou um resultado de R$ 25,991 milhões em fevereiro, a partir de um faturamento de R$ 31,286 milhões e de despesas que totalizaram R$ 5,294 milhões. O lucro foi 15,08% maior que o observado em janeiro, que foi de R$ 22,586 milhões.

Os dividendos do CPTS11 foram de R$ 0,076 por cota, cuja distribuição ocorreu no dia 19 de março de 2024. O valor representou um retorno de 130,85% do CDI, já considerando o valor líquido de imposto de 15% e o preço da cota a mercado.

Desde que o FII CPTS11 foi criado, em agosto de 2014, o retorno é de 13,5% ao ano, levando em conta o preço de R$ 10,00 para a cota de emissão, os R$ 10,50 por cota que foram pagos nesse período e reinvestidos em cotas do próprio FII e também a venda da cota com o preço de R$ 8,52. Esse desempenho corresponde a 173,4% do CDI líquido.

A liquidez do FII permanece em conformidade com seu patamar histórico, cuja média diária é de R$ 7 milhões no intervalo de 1 ano. Já a quantidade de investidores alcançou um novo recorde, com cerca de 362 mil cotistas no total.

Estratégia e movimentações na carteira do CPTS11

Em linha com os últimos meses, a gestão do fundo CPTS11 afirma estar com seu foco voltado a estratégia de reciclagem da carteira, mantendo o seu perfil de crédito high grade.

Já em relação ao médio prazo, a gestão acredita que “o fechamento da curva de juros deve beneficiar os FIIs, em especial os de tijolo, que possuem os maiores descontos e representam a grande maioria da carteira do CPTS”.

Além disso, a carteira de recebíveis do CPTS11 passou em março por uma nova remarcação, diante da abertura das NTNBs. Dessa maneira, a marcação a mercado da carteira de CRI passou de IPCA + 7,05% para IPCA + 7,37%.

Dentre as principais movimentações da carteira, o fundo imobiliário CPTS11 adquiriu R$ 44,5 milhões em compras definitivas de CRIs, cuja taxa média é de IPCA + 8,58%, e com um spread de 3,18%. Já nas vendas definitivas de CRIs, a transação total foi de R$ 25,3 milhões, com uma taxa média de IPCA + 7,66%, e spread de 2,35%.

Sobre a alocação atual da carteira do CPTS11, cerca de 65,3% estão expostas a CRIs, 27,0% a cotas de fundos imobiliários e 5,6% em caixa. Atualmente, o FII se encontra com R$ 296 milhões em compromissadas com CRI, o que representa 10,9% do patrimônio líquido, com custo anual de CDI + 0,69%.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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