HGLG11 anuncia lucro 11,38% maior e projeta vacância para 2026

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Imóveis. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário HGLG11 apurou um resultado de R$ 35,917 milhões em novembro, cifra que supera em 11,38% o montante registrado em outubro, quando havia somado R$ 32,246 milhões. No período, a geração de receitas alcançou R$ 48,608 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 12,69 milhões.

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Parte desse resultado teve um impacto não recorrente de R$ 0,25 por cota, decorrente do recebimento relacionado ao ativo de Duque de Caxias (RJ).

Com base nesse cenário, a gestão aprovou a distribuição de R$ 37,166 milhões em dividendos do HGLG11, o equivalente a R$ 1,10 por cota. O pagamento foi efetuado em 12 de dezembro de 2025. Após essa distribuição aos cotistas, a reserva de resultados acumulados foi de R$ 0,21 por cota.

Sobre a ocupação dos imóveis, o mês foi marcado por alterações relevantes no quadro de locatários.  O ativo Syslog registrou as saídas de Roja e Eletrobras, enquanto a Memodoc desocupou o empreendimento de Duque de Caxias. 

Como reflexo dessas movimentações, a vacância física do portfólio atingiu 2,4% ao final de novembro. A gestão do FII HGLG11 também detalhou as mudanças já mapeadas para os meses seguintes. 

Quais as mudanças previstas na carteira do HGLG11?

Em dezembro, está prevista a entrada da Knight Therapeutics no ativo Masterlabs, contrato firmado ao longo de novembro, além da saída da Plastic Omnium do imóvel localizado em São José. 

Para janeiro, são esperadas as desocupações da Êxito no Syslog e da TLS no ativo CLE. Já em fevereiro, está programada a saída da RV Imola do empreendimento de Ribeirão Preto. 

Considerando esse conjunto de eventos, a projeção é de que a vacância física do fundo alcance 4,5% em fevereiro de 2026. O fundo imobiliário HGLG11 encerrou novembro com alavancagem financeira equivalente a 9,7% do valor do portfólio. 

Ao incluir o endividamento contratado via SPE, esse indicador sobe para 11,4%. Segundo a gestão, essa estratégia foi adotada como suporte ao crescimento do fundo, sem comprometer o equilíbrio financeiro.

Outro ponto de destaque do período foi a conclusão do processo de reavaliação dos ativos imobiliários a valor justo. 

Em 1º de dezembro de 2025, o fundo comunicou, por meio de carta da gestão, o encerramento desse trabalho, realizado em novembro pela Colliers Brazil, mesma empresa responsável pela avaliação do ano anterior. Assim, se obteve uma valorização média de 2,52% em relação aos valores contábeis de dezembro de 2024.

Entre os ativos avaliados, o Betim BTS – Meli apresentou a maior variação positiva, com alta de 10,7%, impulsionada por um aluguel de mercado superior ao praticado no imóvel, mesmo diante do aumento das taxas de desconto em função do cenário macroeconômico. 

O HGLG11 destacou que o ativo de Goiânia registrou valorização de 5,1%, diante de uma melhora no quadro de locações após as janelas de revisão contratual.

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