IRDM11 divulga dividendos 15% maiores e retorno é de 111,8% do CDI; saiba quanto
O fundo imobiliário IRDM11 divulgou dividendos 15% maiores para maio e o retorno será de 111,8% do CDI. Veja valor e data de pagamento.


Os investidores do fundo imobiliário IRDM11 já podem contar com uma nova distribuição de proventos. Nesta segunda-feira (12), foi anunciado o pagamento de R$ 0,83 por cota em dividendos, valor que será depositado no dia 19 de maio de 2025.

Esses dividendos do IRDM11 são exclusivos para os cotistas que estavam posicionados no fundo até o encerramento do pregão desta segunda-feira.
Com esse pagamento, o dividend yield (DY) mensal do IRDM11 é de 1,199%, tomando como base o valor de fechamento das cotas em abril, que foi de R$ 69,22.
Nos últimos 12 meses, o fundo imobiliário IRDM11 já acumulou R$ 8,44 por cota em dividendos. Já nos últimos 2 anos, a média de rendimentos do FII é de R$ 0,7709886 por cota ao mês.
Na comparação com o mês anterior, quando o pagamento foi de R$ 0,72 por cota, o valor agora anunciado representa uma alta de 15,28%.
Além disso, há um fator importante para os investidores pessoas físicas, que é o fato dos dividendos recebidos por meio dos FIIs continuam isentos de Imposto de Renda, conforme determina a legislação vigente.
O que impactou os resultados do IRDM11 em abril?
De acordo com o novo relatório gerencial, também divulgado hoje (12), o valor de R$ 0,83 por cota corresponde a uma rentabilidade bruta equivalente a 111,80% do CDI.
O resultado total apurado no período foi de R$ 0,94 por cota. A diferença, cerca de R$ 0,11 por cota, foi retida com o objetivo de formar uma reserva técnica.
A formação desta reserva é uma prática adotada pela gestão do FII IRDM11 para lidar com possíveis inadimplências ou amortizações extraordinárias que possam surgir futuramente. Atualmente, essa reserva já atingiu R$ 0,65 por cota.
O bom desempenho do fundo nesse período foi impulsionado pelo retorno dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) presentes na carteira. Isso se deu em razão da inflação registrada em fevereiro, quando o IPCA apresentou alta de 1,31%, superando os índices dos meses anteriores.
Como cerca de 61% da carteira está indexada a esse indicador, a correção monetária teve impacto direto positivo nos resultados.
Durante o mês, o IRDM11 não enfrentou nenhum evento não recorrente relevante em seus CRIs que pudesse comprometer o resultado. A gestão segue otimista quanto ao cenário atual e mantém uma postura ativa na análise de novas oportunidades dentro do seu pipeline.