MXRF11 fatura R$ 46 milhões e dividendos superam o CDI; veja valores

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Imóveis. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário MXRF11 encerrou agosto com lucro de R$ 42,835 milhões, leve recuo frente a julho, quando havia registrado R$ 43,653 milhões.

A receita total do mês atingiu R$ 46 milhões, enquanto as despesas do fundo imobiliário MXRF11 somaram R$ 3,164 milhões.

A carteira de CRIs foi o grande vetor de geração de caixa, entregando R$ 33,984 milhões. O book de FIIs adicionou R$ 5,149 milhões e o segmento de permutas contribuiu com R$ 5,9 milhões.

Os rendimentos do MXRF11 foram de R$ 0,10 por cota, referentes ao resultado de agosto, que foram pagos em 12 de setembro aos investidores com posição em 29 de agosto.

Considerando a cotação de fechamento de R$ 9,62 no mês, a distribuição de dividendos do MXRF11 equivaleria a 89,29% do CDI no período, já líquida de impostos.

Ao aplicar o gross-up de 15%, esse valor passa a ser de 105,05% do CDI. Em função do regime de caixa e dos meses de inflação elevada, o fundo mantém uma reserva de correção monetária acumulada de R$ 28,08 milhões, equivalente a R$ 0,0642 por cota.

O MXRF11 continua sendo o FII com a maior base de cotistas do Brasil, superando 1,3 milhão de investidores, conforme a B3.

Mudanças na carteira do MXRF11

Conforme explica a gestão, cerca de 80% do patrimônio líquido direcionado a CRIs, privilegiando créditos de alta qualidade, carregos atrativos e potencial de captura de ganhos recorrentes via giro no secundário.

Até 20% do patrimônio pode ser alocado em permutas financeiras, que têm apresentado retornos próximos de INCC + 13,00% ao ano, além de operações estruturadas via FIIs com características de CRI e posições táticas voltadas a ganho de capital.

No book de CRIs, a gestão do FII MXRF11 adquiriu dois CRIs no mercado primário e realizou vendas totais e parciais em diferentes papéis.

O time segue originando pipeline de CRIs e de permutas financeiras e mapeando oportunidades de reciclagem de portfólio no mercado secundário, buscando relações risco-retorno consideradas atrativas.

No book de permutas financeiras, não houve novos aportes no período. Já no book de FIIs do MXRF11, não ocorreram movimentações relevantes, segundo a gestão.

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