Fundo imobiliário OUJP11 lucra R$ 2,9 milhões e registra retorno acumulado de 11,08%


O fundo imobiliário OUJP11 reportou um lucro de R$ 2,9 milhões em fevereiro, segundo relatório mais recente. O fundo realizou nesta terça-feira (18) o pagamento dos dividendos relativos a esse resultado, de R$ 0,93 por cota aos investidores. O saldo de resultado retido ao final do mês foi de R$ 0,60 por cota.

O retorno total do OUJP11 no mês foi de +0,82%, abaixo do +0,99% do CDI, mas acima do 0,65% do IMA-B 5. Já no acumulado de 12 meses, o fundo entregou 11,08% de retorno, superando os 9,46% do CDI líquido e os 7,49% do IMA-B 5.
A alocação do fundo segue com 87% dos investimentos em ativos financeiros imobiliários, sendo 86,4% em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e 0,6% em Fundos Imobiliários (FIIs). O restante do patrimônio está alocado em instrumentos de caixa (12%), garantindo maior liquidez à carteira.
Ao final de fevereiro, a carteira de CRIs do fundo estava 64% indexada ao IPCA, 31% ao CDI e 5% ao IGP-M. O setor mais representativo no portfólio do fundo segue sendo o de Incorporação Imobiliária, que responde por 36% das operações.
O volume negociado no mercado secundário foi de R$ 7,8 milhões no mês, com uma média diária de R$ 400 mil, o que equivale a 3,4% do valor de mercado do fundo. Atualmente, o OUJP11 conta com uma base de 25,4 mil cotistas.
Fundo imobiliário OUJP11: movimentações na carteira de CRIs
Entre as principais movimentações do mês, se destaca a aquisição de R$ 4,1 milhões do CRI Masotti, operação que possui vencimento em junho de 2033 e duration de 5,4 anos. A taxa de aquisição foi de IPCA + 11,75% ao ano.
O CRI tem como lastro CCB Imobiliária ou Nota Comercial destinada à conclusão de obras. No relatório, a gestão apontou a estrutura de garantias da operação, que inclui estoque de ativos financeiros (AF), recebíveis futuros, quotas de SPE, fundo de reserva para três pagamentos mensais e avaliação dos sócios.
Parceria entre Rio Bravo e JPP Capital
A Rio Bravo Investimentos e a JPP Capital formalizaram um acordo inicial de parceria, com o objetivo de uma possível aquisição futura. No entanto, até o momento, não houve alteração societária, e a equipe de gestão permanece a mesma, sob a liderança de Roni Rodrigues e Joaquim Kokudai.
Além disso, no dia 28 de fevereiro, foi concluído o processo de incorporação das gestoras Fator Asset Gestora de Recursos e Fator Innovation pela FAR – Fator Administração de Recursos. Com isso, a partir de 5 de março de 2025, a FAR passou a atuar como co-gestora do fundo, ao lado da JPP Capital Gestão de Recursos.
A FAR ressaltou que a mudança integra a estratégia de reorganização societária do Grupo Fator e não impactará os cotistas do fundo. As equipes responsáveis pela gestão do fundo imobiliário OUJP11 seguem inalteradas, mantendo o foco na expansão da capacidade de originação de ativos de crédito imobiliário.