RCRB11 divulga novos dividendos para maio; confira o valor e quem recebe
O fundo imobiliário RCRB11 divulgou os novos dividendos para o mês de maio. Confira o valor e quem recebe os dividendos do RCRB11.


O fundo imobiliário RCRB11 vai realizar um novo pagamento de dividendos no valor de R$ 0,88 por cota. O pagamento será efetuado no dia 15 de maio, décimo dia útil do mês.

Para ter direito ao recebimento dos dividendos do RCRB11, os investidores precisavam estar posicionados no fundo até o encerramento do pregão do dia 8 de maio.
Esse valor mantém o patamar do mês anterior, repetindo os R$ 0,88 por cota. Nos últimos dois anos, a média mensal dos dividendos distribuídos pelo RCRB11 também foi de R$ 0,88 por cota.
Considerando o fechamento da cota em abril, a R$ 136,00, o dividend yield mensal alcançado é de 0,647%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, os cotistas receberam um total de R$ 11,21 por cota.
O fundo imobiliário RCRB11 possui atualmente um valor de mercado estimado em R$ 473,88 milhões. Este montante representa um desconto de 36% em relação ao seu patrimônio líquido, que gira em torno de R$ 741,46 milhões, conforme dados mais recentes.
Apesar de os números referentes ao desempenho de abril ainda não terem sido publicados, o fundo reportou uma receita imobiliária de R$ 4,3 milhões no mês de março.
Essa receita corresponde a R$ 1,16 por cota. O resultado líquido mensal, por sua vez, ficou em R$ 3 milhões, ou R$ 0,83 por cota.
De acordo com o último relatório divulgado, o RCRB11 trabalha com uma projeção de pagamento de dividendos entre R$ 0,83 e R$ 1,03 por cota para o primeiro semestre de 2025, intervalo que está alinhado com os valores atualmente distribuídos.
Dividendos do RCRB11?: confira atualizações recentes da carteira
O FII RCRB11 apresentou movimentações relevantes em sua carteira durante o mês de março. Dentre elas, está a nova locação da Torre C do Edifício Girassol 555, em São Paulo, além de desocupações e ações judiciais relacionadas a outros imóveis do portfólio.
A Torre C, situada no bairro da Vila Madalena, havia ficado totalmente desocupada em outubro de 2024, após a saída da empresa de coworking WeWork. Em um intervalo de quatro meses, a gestão do fundo conseguiu firmar um novo contrato de locação com a OPEA, companhia de destaque nacional no setor de crédito estruturado.
A negociação foi fechada no modelo plug-and-play, o que significa que a nova inquilina assumiu o espaço utilizando a infraestrutura e o mobiliário previamente instalados, sem que houvesse necessidade de desembolso adicional por parte do fundo para reformas ou adequações.
O contrato firmado terá duração de sete anos, encerrando-se em fevereiro de 2032, e deve acrescentar R$ 0,05 por cota à receita mensal do fundo.
Ainda em março, com apoio jurídico, foi realizada uma vistoria judicial nos andares 13º, 14º e 15º do Edifício Bravo Paulista. A área total inspecionada corresponde a 966,21 m² e o objetivo da vistoria foi atestar o abandono dos espaços pela locatária GreenRun.
Confirmada a desocupação, a administração do RCRB11 dará início ao processo de reocupação da área, com foco na redução do período de vacância e na preservação da distribuição de dividendos aos cotistas.