RECT11: fundo imobiliário mais que dobra lucro e paga dividendos de 134% do CDI
O fundo imobiliário RECT11 fechou o mês de outubro com lucro líquido de R$ 10,494 milhões no regime de caixa, um salto de 165,3% em relação a setembro, quando o resultado havia sido de R$ 3,955 milhões.
Na frente de receitas do RECT11, os aluguéis somaram R$ 5,635 milhões no mês, enquanto as operações de venda de imóveis adicionaram R$ 21,319 milhões ao desempenho do período.
Entre os indicadores do portfólio, a taxa de ocupação alcançou 91,9%, restando 8,1% de vacância.
A receita de imóveis do FII RECT11 é formada integralmente por aluguel e os contratos contam com reajuste majoritariamente atrelado ao IPCA (64%), seguido pelo IGP-M (36%).
Em termos de qualidade, 62% da ABL está classificada como padrão A, 23% como AAA e 14% como AA, com exposição distribuída entre ativos como Barra da Tijuca Corporate, Evolution Corporate, Parque Cidade, Canopus Corporate, Parque Ana Costa, Complexo Madeira, Corporate Emiliano e Av. Europa, 884.
Com base no resultado de outubro, o fundo pagará em 14 de novembro de 2025 o total de R$ 3.844.572 em dividendos, equivalentes a R$ 0,45 por cota.
Considerando o preço de fechamento de outubro (R$ 34,09), os rendimentos do RECT11 correspondem a um dividend yield mensal de 1,32%, ou 15,84% em termos anualizados.
Após a incidência do imposto de renda aplicável a rendimentos de aplicações financeiras, a rentabilidade do mês passa a equivaler a 134% do CDI líquido.
No acumulado desde maio de 2019 (primeiro mês após a oferta inicial) até outubro de 2025, o fundo imobiliário RECT11 distribuiu 42,41% sobre a cota de R$ 100, frente a um CDI líquido de tributos de 43,70% no mesmo intervalo.
Estratégia atual do fundo imobiliário RECT11
A gestão segue direcionando a venda de ativos para reduzir passivos, buscando preços alinhados aos laudos de avaliação de dezembro de 2024.
Esse plano já vem sendo executado, com três alienações recentes, sendo elas: Parque Ana Costa, Canopus Corporate e Torre Rio Claro – Cidade Matarazzo. O fundo também mantém negociações com potenciais locatários para ocupação das áreas vagas.
O mês também trouxe eventos relevantes para o FII. Houve a renovação, por cinco anos a partir de 5 de março de 2026, do contrato de locação com a Telefônica Brasil para 3.498,64 m² no Bloco 2 do primeiro pavimento do Barra da Tijuca Corporate, em comunicado de 24 de outubro de 2025.
O fundo RECT11 aumentou sua exposição em crédito imobiliário por meio da compra de cotas do CRI MRV, emitido pela True Securitizadora, no montante de R$ 3.955.091,62, com fundo de reserva (recomposição pela MRV) e seguro de crédito da AVLA, remunerado a CDI + 3,00% ao ano.
Também foi adquirida pelo fundo imobiliário RECT11 uma posição no CRI Vitacon, emitido pela Virgo Securitizadora, de R$ 781.854,92, com garantias de alienação fiduciária de imóvel e de cotas, cessão fiduciária de recebíveis, aval dos sócios e fundo de obras, a taxa de CDI + 2,48% ao ano.