TOPP11 eleva aluguel em 26% após revisão de contrato; saiba mais

TOPP11 eleva aluguel em 26% após revisão de contrato; saiba mais
Fundo TOPP11 faz revisão de aluguéis. Foto: iStock

O fundo imobiliário TOPP11 concluiu no mês de junho uma nova negociação de aluguel no Edifício Metropolitan, localizado em São Paulo, resultando em um reajuste de 26% no preço médio do contrato.

A revisão reforça a estratégia da gestão de capturar valor por meio da elevação gradual dos aluguéis em ativos bem localizados e com boa demanda.

De acordo com último relatório gerencial, o fundo também registrou um resultado de R$ 4,02 milhões no mês de maio, período marcado pela estabilidade no portfólio, sem novas movimentações comerciais nos contratos vigentes.

Outro destaque foi o andamento das obras de fitout nos andares do Edifício Platinum, ativo que também compõe o portfólio do fundo. Mesmo antes da conclusão das reformas, o TOPP11 já tem observado maior interesse por parte de potenciais locatários, com negociações em andamento para ocupação dos espaços.

Dividendos do fundo imobiliário seguirão acima da rentabilidade até 2026

Em relação ao valor a ser pago em abril de 2026, referente à aquisição de imóveis, a gestora reafirma que a obrigação não sofre reajuste até o vencimento e permite ao fundo receber os aluguéis integralmente durante esse período. O plano original previa uma nova emissão de cotas para levantar os recursos necessários, tanto para a quitação quanto para ampliar e diversificar o portfólio.

No entanto, o cenário atual de mercado de capitais desafiador, somado à desvalorização da cota no mercado secundário em relação ao valor patrimonial, inviabiliza a realização dessa emissão no curto prazo. Com isso, a gestora já trabalha em uma alternativa via emissão de CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) para viabilizar o pagamento da parcela em 2026.

Até a quitação da aquisição em abril de 2026, o fundo seguirá distribuindo dividendos acima da rentabilidade da transação, devido ao parcelamento do pagamento. A partir desse ponto, caso não ocorra uma nova emissão de cotas, o nível de proventos será ajustado à rentabilidade do ativo adquirido.

Assim, o valor final dos dividendos do fundo imobiliário dependerá de variáveis como as condições do CRI, a taxa real de juros no país, a eventual valorização dos aluguéis, e até mesmo a possibilidade da RBR abrir mão da taxa de gestão, conforme destacou o relatório gerencial. A gestão afirma que trará mais informações assim que houver maior definição sobre os termos da operação.

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foto: Vinícius Alves
Vinícius Alves
Jornalista

Jornalista formado na Faculdade Cásper Líbero. Com passagens pela Agência Estado e Editora Globo.

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