VINO11 lucra mais de R$ 4 milhões e projeta dividendos para últimos meses de 2025

VINO11 lucra mais de R$ 4 milhões e projeta dividendos para últimos meses de 2025
VINO11 lucra mais de R$ 4 milhões e projeta dividendos para o restante de 2025. Foto: iStock

O fundo imobiliário VINO11 apurou um resultado de R$ 4,158 milhões em outubro, equivalente a R$ 0,05 por cota. A receita dos imóveis somou R$ 7,475 milhões, enquanto o resultado financeiro do mês ficou negativo em R$ 2,646 milhões.

O VINO11 distribuiu R$ 0,05 por cota em dividendos referentes a outubro, o que corresponde a um dividend yield anualizado de 12,2%. Após o pagamento, o fundo permaneceu com uma reserva de resultado não distribuído de R$ 1,518 milhão (R$ 0,018/cota).

Além disso, há R$ 0,19/cota em resultado não recorrente a receber da venda do BM336, com parcela prevista para abril de 2026. A gestão projeta que, até dezembro deste ano, o rendimento mensal oscile entre R$ 0,045 e R$ 0,055 por cota, sem considerar eventuais novas vacâncias, inadimplências ou transações.

No secundário, a cota ajustada encerrou outubro a R$ 4,93, queda de 3,1% no mês; incluindo os dividendos do VINO11, a rentabilidade foi de -2,2%, desempenho 2,3 pontos percentuais (p.p.) abaixo do IFIX.

Patrimônio atual e obrigações do VINO11

O patrimônio líquido é de R$ 832,6 milhões, com os ativos imobiliários somando R$ 1,173 bilhão e R$ 34,3 milhões aplicados em fundos DI com liquidez imediata.

Do lado das obrigações, o fundo imobiliário VINO11 tem R$ 425,8 milhões ligados a aquisições a prazo. Já as líquidas das aplicações e dos valores a receber do B336 somam R$ 355,7 milhões (30,3% dos ativos imobiliários), dos quais R$ 22,3 milhões vencem em até 12 meses.

No portfólio, outubro trouxe algumas novidades, como no aluguel da Regus no edifício Vita Corá, que passou a espelhar o novo patamar de ocupação (sinalizado no relatório de agosto), e a reconfiguração contratual do BM336 migrou parte da área de atípico para típico, impactando receitas e indicadores.

Conforme relatório de setembro, houve ainda o aluguel proporcional da Sede C&A. O ativo foi vendido em 19/09/2025 e, a partir de novembro, sai da base de receitas recorrentes.

Por fim, o comparativo de aluguel médio (R$/m²) de contratos típicos do VINO11 frente às regiões onde atua indica prêmio aproximado de 4% sobre a média de mercado. A alta de outubro decorre, principalmente, do Vita Corá/Regus e da reclassificação do BM336.

A gestão do VINO11 explica que esses cálculos não incluem a Sede C&A vendida em setembro.

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