Fundo imobiliário VINO11 projeta dividendos até o fim do ano; lucro supera R$ 3,5 milhões


O fundo imobiliário VINO11, que atua no segmento de lajes corporativas (escritórios), encerrou o mês de julho com um lucro de R$ 3,757 milhões, o que equivale a R$ 0,045 por cota. A receita proveniente dos imóveis durante o período foi de R$ 7,706 milhões, enquanto o resultado financeiro apresentou um saldo negativo de R$ 3,252 milhões devido a despesas e custos financeiros.

A distribuição de rendimentos referentes a julho retomou o patamar de R$ 0,05 por cota, após um pagamento extraordinário de R$ 0,085 por cota no mês anterior. O dividend yield anualizado ficou em 11,8%.
Projeções do VINO11 indicam que o pagamento mensal de dividendos será mantido entre R$ 0,045 e R$ 0,055 por cota até dezembro de 2025. Essa estimativa considera um cenário sem vacâncias, inadimplência ou futuras negociações que possam alterar os resultados, oferecendo previsibilidade aos investidores.
Após o pagamento de proventos, o fundo mantém uma reserva de resultados não distribuídos de R$ 14,42 milhões, o equivalente a R$ 0,174 por cota. Há também um valor de aproximadamente R$ 0,19 por cota a receber, relacionado ao resultado não recorrente na venda do ativo BM336, com parcela prevista para pagamento em abril de 2026.
O preço da cota ajustada fechou julho em R$ 5,08, com alta de 0,7% no mês, e uma rentabilidade total de 1,7%, desempenho superior em 3,1 pontos percentuais ao índice de referência IFIX. Atualmente, o VINO11 conta com mais de 144 mil cotistas, um valor de mercado de R$ 420,8 milhões e uma negociação média diária de R$ 500 mil, refletindo um giro de 2,7% das cotas.
Investimentos e gestão do VINO11
O patrimônio líquido do fundo atingiu R$ 845,4 milhões. As participações em ativos imobiliários totalizam R$ 1,2224 bilhão, o que confere uma base sólida de ativos para o fundo. As aplicações financeiras do VINO11 somam R$ 49,8 milhões, investidas em fundos referenciados DI de liquidez imediata, proporcionando liquidez aos cotistas.
Recentemente, o fundo contratou a CBRE como nova asset manager, responsável por administrar todos os ativos, exceto a Sede Globo de São Paulo. A mudança na gestão, anteriormente realizada pelas empresas Innova e Hersil, busca concentrar os contratos de locação em uma única administradora de grande relevância no mercado de fundos imobiliários. A transição está em andamento, com impacto financeiro estimado em menos de R$ 0,0002 por cota ao mês.
As obrigações do fundo imobiliário VINO11 relativas às aquisições de imóveis a prazo totalizam R$ 465,2 milhões. Após descontar aplicações financeiras e valores a serem recebidos da venda do ativo BM336, o saldo líquido dessas obrigações fica em R$ 391 milhões, representando 31,8% do valor de mercado dos ativos imobiliários. Destes, R$ 25,4 milhões vencem nos próximos 12 meses.