XPCI11 paga dividendos de 1,09% e atualiza investidores sobre carteira; veja detalhes
O fundo imobiliário XPCI11 reportou em setembro um resultado total de R$ 8,053 milhões, valor inferior ao observado no mês anterior. A receita bruta do período somou cerca de R$ 8,695 milhões, após a dedução de R$ 641,8 mil em despesas.

Considerando o regime de caixa do XPCI11, os rendimentos e ganhos de capital alcançaram R$ 0,925 por cota, valor que representa o resultado do mês.
A principal fonte de geração veio do book de CRIs, responsável por R$ 7,87 milhões, enquanto o book de FIIs adicionou R$ 360 mil.
O fundo imobiliário XPCI11 mantém ainda uma reserva de correção monetária acumulada de aproximadamente R$ 4,4 milhões, equivalente a R$ 0,50 por cota.
O dividendo do mês equivaleu a um yield mensal de 1,09%, levando em conta o valor mensal de fechamento da cota, que foi de R$ 84,57, com um gross-up de 15% de impostos.
Movimentação da carteira do FII XPCI11
Durante o mês, a gestão promoveu alguns movimentos importantes do portfólio de CRIs, com o pré-pagamento total de três operações: JCC Iguatemi, MRV Flex e Mateus Sub. Essas posições foram recicladas com ganhos de capital, ao mesmo tempo em que o fundo ampliou a exposição no CRI JK Square, por meio de uma nova tranche de R$ 25 milhões.
No segmento de fundos imobiliários, o destaque foi a aquisição primária de cotas do FII GARE11, totalizando R$ 32 milhões.
Essa movimentação se deu após o pré-pagamento do CRI Mateus Sub, que devolveu ao fundo XPCI11 mais de R$ 1,5 milhão em correção monetária acumulada, além de gerar ganho patrimonial por ter sido quitado acima do valor de marcação contábil.
A substituição por um FII de alta liquidez possibilita maior flexibilidade na realocação dos recursos, permitindo que novas oportunidades em CRIs sejam aproveitadas conforme o cenário de juros evolua de forma favorável.
A gestão reforça que o fundo mantém sua estratégia central voltada para títulos de crédito imobiliário de alta qualidade, priorizando operações originadas e estruturadas internamente.
O FII XPCI11 tem como propósito investir em ativos financeiros com lastro imobiliário, incluindo Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), debêntures, LCI, LH e cotas de FIIs.
Em relação à composição dos investimentos, 46% dos ativos estão aplicados em empreendimentos comerciais, 34,6% em crédito corporativo e 19,4% em imóveis residenciais.
Por classe de ativo, a carteira do XPCI11 é formada majoritariamente por CRIs (87,1%), seguida de fundos imobiliários (8,3%) e caixa (4,6%).