XPCI11 paga dividendos de 1,09% e atualiza investidores sobre carteira; veja detalhes

XPCI11 paga dividendos de 1,09% e atualiza investidores sobre carteira; veja detalhes
XPCI11 paga dividendos de 1,09% e atualiza investidores sobre carteira. Foto: Pixabay

O fundo imobiliário XPCI11 reportou em setembro um resultado total de R$ 8,053 milhões, valor inferior ao observado no mês anterior. A receita bruta do período somou cerca de R$ 8,695 milhões, após a dedução de R$ 641,8 mil em despesas.

Imagem convidando internauta a entrar no canal do FIIs.com.br do Whataspp. Imagem mostra logo e o texto "Tenha acesso às principais atualizações e notícias do Mercado de Fundos Imobiliários" com o botão "Entrar no grupo".

Considerando o regime de caixa do XPCI11, os rendimentos e ganhos de capital alcançaram R$ 0,925 por cota, valor que representa o resultado do mês.

A principal fonte de geração veio do book de CRIs, responsável por R$ 7,87 milhões, enquanto o book de FIIs adicionou R$ 360 mil.

O fundo imobiliário XPCI11 mantém ainda uma reserva de correção monetária acumulada de aproximadamente R$ 4,4 milhões, equivalente a R$ 0,50 por cota.

O dividendo do mês equivaleu a um yield mensal de 1,09%, levando em conta o valor mensal de fechamento da cota, que foi de R$ 84,57, com um gross-up de 15% de impostos.

Movimentação da carteira do FII XPCI11

Durante o mês, a gestão promoveu alguns movimentos importantes do portfólio de CRIs, com o pré-pagamento total de três operações: JCC Iguatemi, MRV Flex e Mateus Sub. Essas posições foram recicladas com ganhos de capital, ao mesmo tempo em que o fundo ampliou a exposição no CRI JK Square, por meio de uma nova tranche de R$ 25 milhões.

No segmento de fundos imobiliários, o destaque foi a aquisição primária de cotas do FII GARE11, totalizando R$ 32 milhões.

Essa movimentação se deu após o pré-pagamento do CRI Mateus Sub, que devolveu ao fundo XPCI11 mais de R$ 1,5 milhão em correção monetária acumulada, além de gerar ganho patrimonial por ter sido quitado acima do valor de marcação contábil.

A substituição por um FII de alta liquidez possibilita maior flexibilidade na realocação dos recursos, permitindo que novas oportunidades em CRIs sejam aproveitadas conforme o cenário de juros evolua de forma favorável.

A gestão reforça que o fundo mantém sua estratégia central voltada para títulos de crédito imobiliário de alta qualidade, priorizando operações originadas e estruturadas internamente.

O FII XPCI11 tem como propósito investir em ativos financeiros com lastro imobiliário, incluindo Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), debêntures, LCI, LH e cotas de FIIs.

Em relação à composição dos investimentos, 46% dos ativos estão aplicados em empreendimentos comerciais, 34,6% em crédito corporativo e 19,4% em imóveis residenciais.

Por classe de ativo, a carteira do XPCI11 é formada majoritariamente por CRIs (87,1%), seguida de fundos imobiliários (8,3%) e caixa (4,6%).

Tags
Você investe bem em fiis? Um consultor Suno pode te mostrar caminhos que talvez você não conheça. notícias relacionadas últimas notícias