XPLG11 fecha aditivo de contrato e atinge menor vacância em 4 anos e 5 meses
O fundo imobiliário XPLG11 alcançou seu menor patamar de vacância em 4 anos e 5 meses. Veja os motivos e os valores.
O fundo imobiliário XPLG11 celebrou um novo aditivo ao contrato de locação de um imóvel urbano para fins não residenciais. O acordo prevê o aumento da área de um dos inquilinos do condomínio logístico Syslog Galeão, que está situado no Rio de Janeiro – RJ.
Conforme comunicado pelo FII XPLG11 nesta quarta-feira (20), o contrato terá uma área bruta locável total de expansão de 4.010,25 m².
O prazo de vigência será até 28 de fevereiro de 2029. Com o fechamento desse novo contrato, o imóvel em questão terá uma ocupação total de 93%.
A vacância física dos imóveis do fundo imobiliário XPLG11 vai passar de 2,3% para 1,9%, o que representa o menor nível desde outubro de 2019.
O faturamento bruto acumulado no contrato está projetado em R$ 0,0315 por cota, levando em conta a somatória dos recebíveis referentes aos 2 anos de competência, contabilizados a partir do início do prazo locatício dessa expansão, porém, desconsiderando qualquer atualização monetária estabelecida no acordo.
Desde o 25º mês, o faturamento mensal bruto vindo desse contrato é estimado em R$ 0,0027 por cota, desconsiderando a correção inflacionária projetada para o mesmo.
“Cabe ressaltar que os valores de locação do contrato não são garantia de rentabilidade e que o fundo poderá realizar uma retenção de até 5,0% dos lucros auferidos no semestre e apurados em base caixa, conforme previsto na regulamentação em vigor”, conclui o fundo XPLG11 em comunicado.
Carteira de ativos do XPLG11
Até fevereiro, do total de ativos do XP Log, 87% deles são imóveis, enquanto 10% são aplicações financeiras e 3% são cotas de fundos imobiliários.
O XPLG11 é um FII criado em junho de 2018. Seu principal objetivo é gerar ganhos com a compra e exploração comercial de empreendimentos, principalmente no setor logístico e industrial.
Em relação ao setor de atuação dos inquilinos do XPLG11, 63% da receita imobiliária vem do comércio varejista, enquanto 13% fazem parte do setor de material de construção. O restante do faturamento está distribuído em logística, comércio e distribuição de alimentos e “outros”.