Fundos imobiliários em crescimento e TRXF11 inicia nova fase de oferta; veja as mais lidas da semana

Fundos imobiliários em crescimento e TRXF11 inicia nova fase de oferta; veja as mais lidas da semana
Fundos imobiliários em crescimento e TRXF11 inicia nova fase de oferta. Foto: Pixabay

A notícia mais lida da semana foi sobre os fundos imobiliários de energia que estão crescendo. Mas afinal, quais seriam as vantagens do setor?

Outra notícia que se destacou nesta semana foi aquela que trata dos motivos dos FIIs multiestratégia “estarem com tudo”.

Além disso, também repercutiu entre os investidores a nova fase do fundo imobiliário TRXF11, que começa nesta segunda-feira (26).

O fundo imobiliário CPTS11, por sua vez, aumentou seus lucros em 10%, enquanto seus dividendos renderam 124% do CDI.

Por fim, o Fiagro OIAG11 lucrou com vendas e distribuiu aos investidores rendimentos de 16,7% ao ano.

Confira a seguir um breve resumo com as principais notícias desta semana do mercado de FIIs e Fiagros.

1. Fundos imobiliários de energia crescem; confira vantagens do setor

Os fundos imobiliários voltados à geração de energia, como o FII SNEL11, vêm ganhando força como alternativa às tradicionais ações de empresas do setor elétrico. Essa nova classe de ativos combina isenção de imposto de renda sobre dividendos pagos a pessoas físicas com pagamentos mensais, o que atrai investidores em busca de renda previsível.

Enquanto empresas como Auren, Eneva, Engie e Eletrobras enfrentaram, no primeiro trimestre de 2025, alíquotas que chegaram a 79%, os FIIs estruturados operaram com carga tributária efetiva zero. Esse modelo, originalmente pensado para fomentar o setor imobiliário, provou ser especialmente eficiente para projetos de infraestrutura com contratos de longo prazo, muitos dos quais corrigidos por índices como IPCA ou IGP-M.

2. Por que os FIIs multiestratégia “estão com tudo”?

Investidores que buscam maior diversificação e uma abordagem mais ativa na gestão de seus recursos têm direcionado atenção aos fundos imobiliários multiestratégia, também chamados de “hedge funds” dentro desse segmento.

Diferentes dos tradicionais fundos de fundos (FoFs), esses veículos se destacam por oferecer maior liberdade na composição de portfólio, permitindo que os gestores explorem oportunidades em uma variedade de ativos do mercado imobiliário e financeiro. Com essa flexibilidade ampliada, os gestores podem investir não apenas em outros FIIs, mas também em CRIs, ações de empresas do setor e estruturas mais complexas de investimento.

3. TRXF11: nova fase da oferta do fundo começa nesta segunda-feira (26)

O fundo imobiliário TRXF11 avança em sua 11ª emissão de cotas, oferecendo aos cotistas uma nova etapa de participação no processo de captação. Após a conclusão do período destinado ao exercício do direito de preferência, os investidores agora puderam ampliar sua posição no fundo por meio da fase de subscrição de sobras e do montante adicional.

Essa etapa esteve em andamento até o dia 29 de maio na B3. Para essa fase específica da oferta, será aplicado um fator de proporção de 7,362112676. Caso a demanda pelas sobras exceda a oferta disponível, haverá rateio proporcional entre os investidores que manifestaram interesse.

4. CPTS11 amplia lucros em 10% e dividendos rendem 124% do CDI

O fundo imobiliário CPTS11 registrou um resultado líquido de R$ 26,723 milhões. Isso representa um avanço de 9,77% em relação ao lucro de março, que foi de R$ 24,345 milhões. Durante o mês, as receitas totais atingiram aproximadamente R$ 34 milhões, enquanto as despesas ficaram na casa dos R$ 7,275 milhões.

Com base nesse desempenho, o fundo realizou uma distribuição de dividendos no valor de R$ 27,015 milhões, o que corresponde a R$ 0,085 por cota. Essa remuneração equivale a 124% do CDI líquido de impostos, considerando a cotação de mercado das cotas no período.

5. Fiagro lucra com vendas e distribui dividendos de 16,7% ao ano

Em abril, o Fiagro OIAG11 apresentou um lucro de R$ 923,5 mil, o que equivale a R$ 0,102 por cota. O valor efetivamente distribuído aos cotistas foi um pouco superior, chegando a R$ 0,105 por cota. Com base na cotação de mercado de R$ 7,53 no mercado secundário, esse pagamento corresponde a um dividend yield anualizado de 16,7%.

Durante o mês, o fundo promoveu ajustes em sua carteira, encerrando completamente suas posições nos Fiagros KNCA11 e RURA11, por valores de R$ 546,2 mil e R$ 2,8 milhões, respectivamente. Além disso, realizou uma venda parcial de cotas do fundo Plural BRB Crédito Agro, no montante de R$ 324,1 mil. Essas movimentações resultaram em um ganho de capital de R$ 102,8 mil.

Assim, dos fundos imobiliários em crescimento até o OIAG11, essas foram as notícias mais lidas da semana do mercado de FIIs e Fiagros.

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