Quais são os fundos imobiliários de papel da carteira do Itaú BBA? Saiba agora!

Quais são os fundos imobiliários de papel da carteira do Itaú BBA? Saiba agora!

Dos 16 FIIs fundos imobiliários de papel analisados em relatório setorial do Itaú BBA, seus analistas recomendam compra em seis FIIs. Desse total, oito possuem recomendação neutra e dois com recomendação de venda.

Neste caso, o Itaú BBA recomenda a compra dos seguintes fundos imobiliários:

Na ponta vendedora, o Itaú BBA escolheu alguns FIIs que, em sua opinião, não merecem estar na carteira setorial de fundos imobiliários de papel. Esses fundos são:

Da lista dos FIIs, fundos como HCTR11, KNIP11 e KNCR11 não foram relacionados no relatório da casa por questões de “restrição e compliance”.

Fundos imobiliários para compra: o que o Itaú BBA considerou?

O fundo imobiliário HGCR11 possui uma carteira investida em CRIs (81% do PL) e em cotas de outros FIIs (15% do PL). O restante compõe o caixa do fundo. O FII possui mais de 40% dos seus ativos indexados ao CDI.

Das suas principais vantagens, o Itaú BBA acredita que o HGCR11 sua uma carteira de crédito de qualidade, além de flexibilidade de indexadores que ajuda o fundo a se adequar ao contexto econômico.

Já o FII KNHY11 possui 49 ativos de crédito, podendo investir seus recursos em mais de um indexador. Atualmente, 80% da carteira está indexada ao IPCA e 17,1% indexada ao CDI.

Dentre os fundos imobiliários high yields, um dos que apresenta menor risco de crédito, acredita o Itaú BBA.

O KNSC11 tem uma carteira de ativos composta por 57 operações de crédito
imobiliário, que representam 103,2% do PL do fundo, e por cotas
de quatro FIIs, que representam 5,3% do PL. O FII possui um risco de crédito controlado.

Por outro lado, o FII MCCI11 possui um Portfólio composto por 27 CRIs e 18 fundos de CRI. Do ativo total do fundo, 82% está alocado em CRIs, 15% está alocado em cotas de outros FIIs e o restante forma o caixa atual do MCCI11.

O RBRR11 tem uma carteira composta por 36 CRIs, que estão indexados ao IPCA (57%), CDI (26%) e ao IGP-M (17%). O Rating das operações é alinhado à estratégia do fundo, afirma o Itaú BBA.

Por fim, o VCJR11 possui 26 operações de crédito distintas, que estão
indexadas ao IPCA (92,6%) e ao CDI (6,5%), além de uma exposição ao FII CYCR11, que representa somente 1,5% do PL do fundo.

O Itaí diz que, no geral, o LTV das operações é confortável. Para aquelasque o valor não é tão atrativo, a estrutura de garantias compensa.

FIIs com recomendação de venda

O DEVA11 possui um portfólio composto por CRIs (91%), cotas de outros FIIs (6,6%) e ativos de liquidez (2,4%), que formam o caixa do fundo. Porém, o Itaú BBA afirma que risco de crédito dos devedores é alto e a execução de garantias pode ser trabalhosa, além de possuir CRIs em localidades pouco óbvias.

Já o HABT11, outro fundo imobiliário high yield clássico, possui taxas médias dos CRIs que são bastante elevadas:

Porém, o Itaú BBA acredita que algumas taxas de remuneração são bem altas, o que aumenta o risco de pré-pagamento. Além disso, caso haja algum pré-pagamento, a gestão pode ter dificuldade em alocar o dinheiro nas mesmas condições.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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