Fundos imobiliários ou ações: qual o melhor para se ter na carteira?
Cada pessoa tem um perfil de investidor diferente, o que faz com que se tenha particularidades próprias que devem ser levadas em conta no momento de investir. No mercado tradicional, é muito comum que os investidores tenham dúvidas de quais tipos ativos escolher, como, por exemplo, ações ou fundos imobiliários.
Em um video feito por Marcos Correa, especialista de fundos imobiliários da Suno Research, ele esclareceu as dúvidas de seus seguidores na temática sobre investimentos. Uma das questões mais vistas foi justamente qual é o melhor ativo para se ter em carteira: ações ou FIIs?
Nesse caso, Marcos Correa responde que o ideal é que tenha os dois ativos em carteira, já que eles fazem total sentido em sintonia para a estratégia de um bom portfólio de ativos diversificado. Ele ressalta que não é preciso haver escolha entre os dois tipos de ativo, embora muitos investidores insistem em colocá-los em situação de disputa, a fim de compará-los para determinar qual seria o melhor.
A diversificação entre fundos imobiliários e ações
O caminho mais assertivo para Correa é a diversificação em diferentes tipos de ativos, assim, tanto o mercado de ações quanto o de fundos de investimento imobiliário podem andar numa mesma estratégia de investimentos. Desse modo, não é necessário escolher entre eles de maneira exclusiva, embora cada um tenha preferência por um dos ativos no momento de escolher o valor que vai investir em cada um deles.
O especialista diz que “não existe fundos imobiliários ou ações, os dois cumprem papéis diferentes, para investidores diferentes, para estratégias diferentes”. Assim, é possível montar uma carteira com predominância em um deles, mas sempre que possível é ideal ter alguma parte, mesmo que menor, no outro tipo de ativo de menor preferência.
Marcos também destacou situações que são importantes de serem analisadas no momento de decidir o percentual do patrimônio para fazer alocações de capital nos ativos de renda variável.
FIIs ou ações: entenda quais são seus objetivos
O especialista diz que se o objetivo do investidor for obter uma renda passiva todos os meses, quem vai proporcionar isso são os FIIs. Em contrapartida, se o investidor procura por ativos que tenham um maior potencial de valorização das cotas, então pode ser mais vantajoso ter uma preponderância da carteira em ações.
Desse modo, são ativos de características diferentes, de modo que a escolha de quanto se vai investir em cada um deles varia conforme a estratégia e o perfil do investidor, o que não faz necessariamente um ser melhor que o outro.
Assim, se há um objetivo claro e mais específico que se tenha em mente, é importante considerar cada uma dessas vantagens e diferenças em casos distintos. Em resumo, a diversificação entre fundos imobiliários e ações é o cenário ideal, segundo a opinião de Marcos Correa.