GARE11 vende ativo com lucro milionário; veja o valor por cota
Após a conclusão da Assembleia de Cotistas realizada em Janeiro, o GARE11, antigo GALG11, anunciou a venda do ativo logístico alugado para a empresa BRF, localizado em Salvador. Segundo comunicado divulgado pela Guardian Gestora na última sexta-feira (16), o imóvel foi vendido pelo preço de R$ 280 milhões.
Já o lucro líquido, após o desconto de todos os custos, impostos e despesas relacionados à transação será de aproximadamente R$ 51 milhões ou R$ 0,403 por cota do FII GARE11, representando uma TIR aproximada de 23% ao ano.
Caso a transação seja consumada de acordo com as premissas apresentadas no documento publicado, a expectativa da Guardian é de que o lucro bruto seja de aproximadamente R$71 milhões.
Além do impacto na capacidade de pagamento de dividendos, a gestão destaca que a venda deve resultar na redução de cerca de R$110,5 milhões do passivo atual do fundo, representando uma diminuição de 23,7% de alavancagem.
Após a troca do código de negociação (ticker) realizada no dia 08 de fevereiro, apresentação da previsão para a oficialização do novo nome e liquidação dos ativos destacados no âmbito da oferta da 5ª emissão de cotas de dez/23, o GARE11 aumenta seu caixa com nova venda de ativo.
Além disso, conforme publicado recentemente pela gestora, no final do mês de fevereiro acontecerá a conclusão do processo da troca de Administrador do GARE11.
Esse fato liberará a troca do nome para FII Guardian Real Estate, assim como a liquidação dos ativos de renda urbana locados ao Grupo Mateus e GPA.
O fundo imobiliário GARE11 realizou uma das maiores ofertas de cotas de 2023
O FII realizou uma das maiores captações junto a investidores de varejo da indústria em 2023, levantando R$ 625 milhões com investidores pessoas físicas no final do ano. Com o montante, o FII mais do que dobrou o patrimônio líquido, chegando a R$ 1,2 bilhão após a operação.
“O sucesso da oferta, que superou nossas expectativas, só confirmou a qualidade e aceitação da estratégia perante o mercado”, afirma o sócio-fundador da Guardian, Gustavo Asdourian.