CVM inocenta Suno em caso que envolve o fundo imobiliário HCTR11, diz coluna


A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) inocentou a Suno e decidiu que não houve manipulação de mercado por parte da empresa no caso envolvendo o fundo imobiliário HCTR11, da gestora Hectare. A informação foi veiculada pelo jornalista Lauro Jardim em sua coluna no site do jornal O Globo.

A investigação do órgão regulador durou cerca de dois anos. A área técnica da CVM analisou as comunicações e operações dos sócios da Suno e descartou ato ilícito, ganho pessoal ou ação coordenada para prejudicar o fundo imobiliário.
A denúncia havia sido feita pela Hectare em 2022. A empresa alegou que influenciadores ligados à Suno teriam forçado a queda das cotações de mercado do HCTR11 com críticas nas redes sociais. Para a CVM, os comentários ocorreram em linha com preocupações compartilhadas por diversos analistas e investidores do mercado.
O colunista destacou também que, no ano passado, a 1ª Câmara Empresarial do TJ-SP já havia rejeitado a ação cível movida pela Hectare, causando a extinção do processo judicial,
Em recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), o ministro Raul Araújo concordou com os argumentos da Suno, e a Hectare recorreu novamente, desta vez à turma, onde o caso aguarda julgamento.
Cotação HCTR11
Um dos maiores FIIs de recebíveis do mercado, o HCTR11 tem patrimônio líquido de aproximadamente R$ 2,3 bilhões, ou R$ 104,49 por cota. O fundo conta hoje com cerca de 140 mil cotistas e pagou dividendos de R$ 0,3759 por cota em julho, distribuídos aos investidores no dia 14.