HGLG11 fatura R$ 34,5 milhões em março e atualiza sobre movimentação de inquilinos
O fundo imobiliário HGLG11 faturou R$ 34,5 milhões em março. Confira o resultado do mês e a movimentação de inquilinos da carteira.
O fundo imobiliário HGLG11 encerrou o mês de março de 2025 com uma receita total de R$ 34,5 milhões, o que representa R$ 1,02 por cota.
Com esse faturamento do HGLG11, o resultado obtido no período foi de R$ 27,5 milhões, equivalente a R$ 0,81 por cota. A partir desse desempenho, foi anunciado um rendimento de R$ 1,10 por cota, cujo pagamento está previsto para ocorrer no dia 14 de abril.
Durante o mês de março, não houve impactos extraordinários no resultado, mas duas renegociações de contratos dentro do portfólio do fundo foram destaques.
A primeira envolveu o contrato da Volkswagen no imóvel HGLG Vinhedo, atualmente o maior contrato individual do fundo imobiliário HGLG11, responsável por 9% da receita contratada. Este contrato passou por uma revisão que resultou em uma redução no aluguel de 14%. Em contrapartida, o prazo da locação foi estendido por mais cinco anos, sendo prorrogado até 2033.
A segunda negociação importante foi com a Ambev, locatária do HGLG Louveira e responsável por cerca de 3% da receita contratada do fundo. Neste caso, o contrato também foi renovado por mais cinco anos, porém com uma redução no valor do aluguel em torno de 25%.
Qual a perspectiva do HGLG11 após as mudanças?
Ambas as mudanças foram antecipadas pela equipe de gestão, já que os aluguéis anteriores estavam acima dos valores médios de mercado nas regiões dos imóveis. Mesmo com esses ajustes, a visão da gestão sobre a distribuição de rendimentos do HGLG11 permanece positiva.
Isso porque há outras renovações em andamento que devem elevar o preço de locação de outros ativos em faixas entre 20% e 50%.
Com essas alterações contratuais, o prazo médio dos contratos do portfólio foi ampliado, passando de 3,7 anos para 4,3 anos. Os impactos dessas mudanças na receita do FII HGLG11 começarão a ser percebidos já a partir do mês seguinte, segundo a gestão.
A vacância física subiu para 6,6%, enquanto a financeira ficou em 6,7%. Esse movimento foi impulsionado pela redução na ocupação da empresa Infracommerce, que está devolvendo gradualmente cerca de 10,5 mil metros quadrados no DCR.
Durante o mês de março, algumas locações foram efetivadas. A empresa Inventa Shop passou a ocupar 7.938 metros quadrados no DCR, reduzindo o espaço ainda vago para cerca de 15 mil metros quadrados.
Também foi renovado um módulo do HGLG Goiânia com a empresa Modern, que aceitou um reajuste de 27% no valor da locação com o HGLG11. Além disso, foram formalizadas as renegociações com a Volkswagen em Vinhedo e com a Ambev em Louveira.
