HGLG11 mantém dividendos, mesmo com queda no lucro, e avança em aquisições

O fundo imobiliário HGLG11 fechou agosto com receita de R$ 40,212 milhões e distribuiu R$ 1,10 por cota em dividendos. Saiba mais sobre suas aquisições, vacância e estratégia.

HGLG11 mantém dividendos, mesmo com queda no lucro, e avança em aquisições
HGLG11 atua no mercado de galpões logísticos - Foto: Divulgação

O fundo imobiliário HGLG11 encerrou agosto com uma receita total de R$ 40,212 milhões, refletindo um resultado distribuível de R$ 32,154 milhões. Esses números representam uma ligeira redução em relação ao mês anterior, quando o resultado atingiu R$ 42,068 milhões.

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Por cota, a receita foi de R$ 1,19 e o resultado foi de R$ 0,95 por cota. Apesar da queda no resultado mensal, a distribuição de dividendos permaneceu inalterada em R$ 1,10 por cota, valor pago aos investidores em 12 de setembro.

Além disso, o fundo mantém uma reserva de R$ 0,50 por cota, acumulada até o momento. A gestão afirmou que não houve efeitos extraordinários que impactassem o desempenho do fundo em agosto.

O portfólio do HGLG11 passou por movimentações recentes que incluem aquisições e ajustes contratuais. Destaca-se a assinatura de um aditamento contratual, publicado em outubro de 2024, revisando o preço de compra de dois módulos imobiliários em expansão. Um desses módulos foi adquirido na modalidade built-to-suit, adicionando 29.580 m² de área bruta locável (ABL).

Também houve a aquisição de 50% de participação em dois galpões logísticos situados no condomínio CLCR Log, em Cariacica (ES), totalizando 83.478 m² de ABL. A negociação está em análise pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que avalia a transferência do controle das SPEs responsáveis por esses empreendimentos.

Outra operação envolve a aquisição de quatro empreendimentos: o PQNM, em São Paulo, com 24.377 m² de ABL; o ativo GRU, em Guarulhos, com 105.437 m² de ABL; o Pátio GRU em construção, com 6.500 m² de ABL; e um galpão em Embu das Artes, com 39.475 m² de ABL.

HGLG11: movimentações no atual portfólio

A vacância física do portfólio manteve-se em 3,0%, mesmo diante de mudanças de locatários. A Shopee ampliou sua operação em 9.500 m² no ativo de Betim, enquanto a Infracommerce desocupou 8.000 m² no DCR. Contratos de locação com clientes importantes também foram renovados: Brascabos no HGLG Rio Claro, Algar Tech no Tech Town, e Quick no HGLG Goiânia.

Em relação às próximas saídas, o HGLG11 prevê a desocupação de 3.700 m² no Syslog Galeão, parcialmente compensada pela entrada de um novo inquilino de 1.000 m². No ativo de São José dos Campos, há uma previsão de saída de 2.765 m² em novembro, contudo, estão planejadas novas locações de 3.000 m² e uma expansão de 750 m² em contratos já existentes.

Um movimento importante envolve o contrato firmado com uma empresa do setor farmacêutico, ocupando aproximadamente 500 m² no imóvel do Master Labs. O HGLG11 segue em fase de diligência para concluir a aquisição de novas operações em empreendimentos logísticos, sujeitas ao cumprimento de condições pré-estabelecidas.

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