SNEL11, MANA11 e IBBP11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (25/10)
SNEL11 anunciou terceira emissão de cotas, com projeção de captar R$ 392,1 milhões; data-base para definir preferência é na terça (29).
Os fundos imobiliários SNEL11, MANA11 e IBBP11 estão entre os destaques do noticiário nesta sexta-feira (25), no fechamento de uma semana muito ruim para o IFIX, que acumula mais de 2% de queda em apenas quatro pregões.
O índice de FIIs terminou o dia em 3.169,03 pontos, queda de 0,32% em relação ao resultado da véspera e mais uma vez o pior resultado do ano.
Poderia ter sido ainda pior: logo depois das 14h, o IFIX bateu na mínima de 3.162,97 pontos, o que teria representado uma queda de 0,50% no dia. A máxima, ainda nos primeiros minutos, foi de 3.182,07 pontos. Nas últimas horas, o resultado acabou revertendo a tendência e subindo um pouco.
No balanço do dia, porém, a queda acumulada no mês de outubro pelo principal índice do mercado de FIIs já chegou a 4,14%, sendo 2,07% apenas nesta semana. No ano de 2024, o recuo é de 4,30%.
Confira outras notícias sobre os mercado de fundos imobiliários:
MANA11 distribui 157% do CDI e adota estratégia para proteger ganhos
O fundo imobiliário MANA11 divulgou os resultados referentes ao mês de setembro. A gestora explicou os ganhos equivalentes a 157% do CDI por meio do rendimento mensal, além de comentar sua estratégia para defender o fundo diante do novo ciclo do aumento de juros, com aumento da posição em ativos indexados ao CDI.
A Manatí Capital, gestora do fundo, destaca que continuará aumentando as posições em operações em CDI+ no curto prazo. Isso se explica pela tendência atual na alta da Selic,
Já em relação aos resultados, os dividendos do MANA11 foram de R$ 0,10 por cota em outubro, resultando em um dividend yield anualizado de 14,3% sobre o valor de fechamento do mês. Essa distribuição está em linha com o guidance foi apresentado para o período.
Para o próximo mês, a projeção de rendimentos continua entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota, o que corresponde a um yield isento de imposto de renda de 1,12% a 1,34% ao mês.
IBBP11 arrecada R$ 313 milhões para investir em galpões industriais
A inVista Real Estate celebrou na B3 o encerramento da sua primeira oferta a mercado destinada a investidores profissionais para o fundo imobiliário IBBP11 (inVista Brazilian Business Park). Nesta oferta, foram captados R$ 313 milhões líquidos de taxa, compondo um PL de aproximadamente R$ 350 mihões no IBBP.
As cotas devem começar a ser negociadas em meados de dezembro. O FII do setor de galpões industriais tem como objetivo pagar dividendos de 1% ao mês. O fundo está com com um pipeline definido, tendo “nascido alocado”. A primeira liquidação ocorreu em maio de 2024. A estratégia inicial é direcionar o fundo para investidores institucionais e, após um ano, abrir para o varejo.
Na visão do gestor do fundo, Marcelo Rainho, os galpões industriais estão em alta, mas o mercado tende a se concentrar em opções mais simples, como galpões logísticos. Em contrapartida, a construção de cidades industriais, que requer infraestrutura complexa, demanda uma visão de longo prazo.
Essa abordagem resulta em inquilinos mais resilientes e, frequentemente, empresas de grande porte que permanecem por longos períodos, reforçando a segurança dos contratos de locação. “São poucos os fundos com essa característica”, ele afirma. O gestor fez referência ao FIIB11, que possui uma proposta similar, embora menos robusta.
SNAG11 destaca inadimplência zero em cenário negativo e informa alocações
O SNAG11, Fiagro de crédito sob gestão da Suno Asset, divulgou o relatório gerencial referente aos resultados de setembro, com destaque para a manutenção da carteira sem nenhum registro de inadimplência durante um mês bastante complicado para o mercado de Fiagros, marcado pelo pedido de recuperação judicial da Agrogalaxy, uma das principais empresas de comércio de insumos do país.
Esse pedido afetou diretamente seis Fiagros que tinham em suas carteiras Certificados de Recebíveis Agrícolas (CRAs) emitidos pela Agrogalaxy e sofreram tanto com queda no valor de mercado, com forte movimento de venda, quanto com perda no valor patrimonial, devido a remarcações contábeis da dívida e provisões de perda por causa da inadimplência.
No caso do SNAG11, o impacto direto foi zero, já que o fundo não detinha nenhuma relação com a empresa que pediu recuperação judicial. Mesmo assim, a cotação oscilou negativamente durante o mês, com queda de 2,91%: fechou em R$ 10 exatos em 30 de setembro, ante R$ 10,29 em 30 de agosto.
A gestão destacou que continuará mantendo uma postura de transparência junto aos cotistas e que os resultados do SNAG11 são consistentes. “A carteira segue com 100% de adimplência em seus recebimentos, com a monitorada ativamente acerca do status financeiro e operacional dos devedores”, informa a gestão no relatório, que reitera a tese de investimentos do Fiagro focada em papéis high grade, com a melhor combinação entre rentabilidade e segurança.
SNEL11 anuncia 3ª emissão; dia 29 é data-base para direitos de preferência
O SNEL11, FII da Suno Asset que atua na construção e posterior gestão de usinas fotovoltaicas, que geram energia elétrica a partir da luz solar, anunciou a realização de sua 3ª emissão de cotas, com a intenção de captar até R$ 392.137.342,90.
Serão emitidas até 47.245.463 novas cotas do fundo imobiliário SNEL11, com o valor unitário de investimento em R$ 8,55. Esse preço é composto pelo valor da cota, de R$ 8,30, e da taxa de subscrição, no valor de R$ 0,25.
Voltada para investidores em geral, institucionais ou não, que terão diferentes momentos para realizar a adesão, a oferta do SNEL11 não tem previsão de lote adicional. Já o montante mínimo de captação para a validação da emissão é de 2,5% da oferta, ou R$ 9,96 milhões, a partir da subscrição de 1,2 milhão de cotas.
Na próxima terça-feira, dia 29 de outubro, será a data-base para definição do direito de preferência, que poderá ser exercido na proporção aproximada de 2,5 cotas para cada cot do SNEL11 detida pelo investidor ao fim do pregão. Esse direito de preferência poderá ser exercido a partir de 31 de outubro até 12 de novembro, no B3, ou 13 de novembro, no escriturador.
