KFOF11, FII do grupo Itaú, divulga resultados de fevereiro
O KFOF11 é um fundo gerido pela Kinea Investimentos, uma empresa do grupo Itaú.
Assim, o fundo é composto por diversos ativos e tem foco no investimento em outros fundos imobiliários (fundo de fundos).
Abaixo, a ilustração da distribuição dos ativos do KFOF11.
Dessa forma, a gestão publicou relatório gerencial do mês de fevereiro, com destaque para as seguintes informações.
Panorama mundial
A gestão destaca o panorama mundial para contextualizar os resultados apresentados.
Assim, o foco é na situação da pandemia da Covid-19, com a alta de novos casos e a conjuntura da vacinação no Brasil.
Ainda, a expectativa pela liberação do auxílio emergencial tendo em vista o teto de gastos do governo é uma questão relevante.
Nesse contexto, em fevereiro o Ibovespa apresentou queda de 4,37%, atingindo os 110.035 pontos.
Além disso, a expectativa da SELIC em 4% até o final de 2021 reflete um possível aumento da pressão inflacionária durante o ano.
Para os FIIs
No mais, destaque para alta do IFIX de 0,25%.
Ainda, o relatório destaca que o segmento de CRIs apresentou uma valorização de 4,43%.
Isso porque houve a manutenção dos rendimentos elevados, que refletem os maiores níveis de inflação dos últimos meses, com destaque para o IGP-M.
Por sua vez, o segmento de escritórios teve a maior queda do mês, de 3,62%.
Assim, a preocupação com o retorno do crescimento econômico e o possível impacto do home office levou o segmento a negociar com deságio do valor de mercado (12,2%), em relação ao valor patrimonial de janeiro de 2021.
Resultados do KFOF11
Além disso, com a recuperação da distribuição de rendimentos de fundos de shoppings investidos e o ganho de capital apurado pelo fundo na venda de certos fundos imobiliários, decidiu-se elevar a distribuição para R$ 0,55 por cota.
Dessa forma, o resultado líquido do mês foi de R$ 0,78 por cota, o que gerou R$ 0,46 por cota de resultado ainda não distribuído no semestre.
Finalmente, o rendimento declarado do KFOF11, a ser distribuído em 12 de março, foi de R$ 0,55 por cota, equivalente a um dividend yield de 0,51% (450% do CDI líquido) em relação à cota patrimonial de fechamento do mês.
Alocações
No mais, as principais movimentações de capital do KFOF11 foram:
- Venda de posições de fundos de renda urbana e shoppings, visando redução gradual de risco no segmento em um papel que atingiu seu preço justo;
- Venda de um ativo de logística e CRI com o objetivo de reentrada a um melhor preço via oferta, e troca de uma posição para outro fundo de CRI com melhor relação risco/retorno;
- Aquisição de emissões de fundo do setor logístico, com portfólio diversificado entre regiões e com relevante exposição ao e-commerce;
- Aquisição de emissões de fundo de CRI com uma carteira diversificada, com boa relação risco/retorno e relevante exposição aos índices de inflação;
Dessa forma, a exposição do fundo aos segmentos de shoppings, escritórios corporativos e renda urbana permanece superior a do IFIX.
No fim de fevereiro, 96,8% dos ativos do KFOF11 estavam alocados em fundos imobiliários.