KNSC11 paga menores dividendos em 4 meses. após registrar queda no lucro

KNSC11 paga menores dividendos em 4 meses. após registrar queda no lucro
KNSC11 registrou um resultado líquido de R$ 18,8 milhões em junho - Foto: iStock

O fundo imobiliário KNSC11 registrou um resultado líquido de R$ 18,8 milhões em junho, valor inferior aos R$ 22,3 milhões obtidos em maio. O resultado do mês foi impactado principalmente pelo desempenho dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), que representam uma parte significativa dos investimentos do fundo.

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A receita proveniente desses CRIs atingiu R$ 20,4 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 1,8 milhão. Como resultado, as cotas do KNSC11 renderam dividendos de R$ 0,09 por cota, sendo o menor valor nos últimos quatro meses. A distribuição totalizou R$ 18,2 milhões.

De acordo com a análise, o retorno líquido para os investidores pessoa física foi de aproximadamente 0,98% ao mês, baseado na cotação média de entrada de R$ 9,19 por cota. Esse rendimento representa 89% da taxa DI do período, ou cerca de 105% do CDI ajustado pela alíquota de 15% de imposto de renda. Os resultados refletem a combinação de recebíveis indexados à inflação e ao CDI, que tiveram desempenhos influenciados pelas condições econômicas dos últimos meses.

No cenário de CRIs indexados à inflação, as variações do IPCA nos dois meses antecedentes afetaram a performance do mês. Já os papéis vinculados ao CDI se beneficiaram do aumento na taxa básica de juros, com o Copom elevando a taxa Selic em 0,25 ponto percentual, para 15,00% ao ano, ao final de junho. Essa elevação deve favorecer os dividendos do KNSC11 nos próximos meses.

Carteira e estratégia de investimentos do KNSC11

Ao final de junho, a carteira do KNSC11 indicava uma alocação de 110% do patrimônio em ativos-alvo e 0,8% em instrumentos de curto prazo, como caixa. Destes, 64% estavam aplicados em CRIs atrelados ao IPCA, com retorno médio de IPCA + 10,22% ao ano e prazo médio de 7,4 anos. Esses títulos oferecem rentabilidade superior à inflação, com proteção contra perdas de valor no longo prazo.

Outros 45,8% dos investimentos estavam concentrados em CRIs atrelados ao CDI, que rendem CDI + 3,31% ao ano, com prazo médio de 3,8 anos. Segundo a gestora, a carteira permanece sem eventos de inadimplência ou crédito negativo, o que evidencia uma gestão eficiente dos ativos.

No mês de junho, o fundo realizou dois aportes em CRIs. A primeira operação envolveu R$ 6,5 milhões em um título com taxa de CDI + 3,50%, devedor do fundo BLOG11, focado em galpões logísticos em Garuva (SC) e Igarassu (PE), ambos totalmente locados.

A segunda operação do KNSC11, de maior porte, consistiu em um investimento de R$ 13,6 milhões em títulos vinculados à MRV, com taxa de CDI + 4,60%, baseados em uma carteira de recebíveis estruturada com excedente e fundos de reserva.

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