Lucro do RBRP11 salta 20,3%; confira atualizações da carteira de imóveis
O fundo imobiliário RBRP11 apresentou um resultado de R$ 4,786 milhões em setembro, superando em 20,3% os R$ 3,978 milhões de agosto.

A receita total do RBRP11 no período somou R$ 5,907 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 1,12 milhão. O rendimento referente a setembro foi de R$ 0,40 por cota, valor pago aos cotistas em 14 de outubro de 2025.
Segundo o time de gestão da RBR Asset, os dividendos do fundo RBRP11 estão em linha com o guidance previsto para o segundo semestre do ano. A gestora reforça que as projeções apresentadas refletem apenas expectativas com base nas informações disponíveis e não representam uma garantia de rentabilidade futura.
Durante o mês, o fundo imobiliário RBRP11 passou por movimentações relevantes em seu portfólio. No Edifício Mario Garnero, houve a saída de um inquilino, rapidamente substituído por um novo locatário com contrato de aluguel 18% mais elevado.
Ocupação e outras atualizações do portfólio do RBRP11
A ocupação física total do portfólio segue em 93,4%, enquanto o ativo River One, um dos principais do fundo, continua com 90,9% de ocupação, com negociações em andamento para a ocupação integral do espaço. Já o portfólio logístico, exposição indireta por meio de cotas do fundo imobiliário RBRL11, permanece 100% ocupado no momento.
O projeto JC589, conhecido como Edifício Jacks Rabinovich, avança para sua fase final de construção, com a emissão do Habite-se prevista para outubro de 2025. O FII RBRP11 detém 60% de participação nesse empreendimento, desenvolvido em uma das regiões mais valorizadas de São Paulo, a poucos metros da avenidas Faria Lima e Juscelino Kubitschek, no coração financeiro da metrópole.
O prédio, projetado pelo escritório Perkins&Will, busca atrair empresas de alto padrão e já está em processo de comercialização.
No segmento corporativo, o mercado paulistano mantém ritmo de recuperação. Segundo dados da consultoria Buildings, o segundo trimestre de 2025 marcou o 15º período consecutivo de absorção líquida positiva, reduzindo a taxa de vacância da cidade para 16,8%.
Outro ativo em destaque do RBRP11 é o Edifício Venezuela, anteriormente ocupado pela Estácio. O imóvel, com lajes de 833 m², tem recebido visitas de potenciais locatários e pode comportar tanto operações de perfil multiusuário quanto monousuário, aumentando as possibilidades de locação.