RECT11: FII anuncia lucro 6,48% maior e dividendos rendem 115% do CDI; veja valores


O fundo imobiliário RECT11 encerrou o mês de setembro de 2025 com um lucro líquido de R$ 3,955 milhões em regime de caixa, resultado 6,48% superior ao apurado em agosto, quando havia alcançado R$ 3,714 milhões.

A receita proveniente de aluguéis pelo RECT11 totalizou R$ 5,569 milhões, enquanto as operações de venda de imóveis contribuíram com R$ 649,85 mil no resultado.
No dia 14 de outubro de 2025, o fundo RECT11 realizará a distribuição dos rendimentos correspondentes a setembro, no montante de R$ 3,161 milhões, o que equivale a R$ 0,37 por cota.
Considerando o valor de fechamento das cotas em R$ 34,05, o retorno mensal dos dividendos do RECT11 é de 1,09%, ou 13,04% anualizado. Após a dedução do imposto de renda incidente sobre aplicações financeiras, a rentabilidade líquida do mês equivale a 115% do CDI.
A gestão do RECT11 afirma seguir empenhada em equilibrar seus passivos e otimizar o portfólio por meio de um programa de venda de ativos avaliados conforme os laudos de dezembro de 2024.
Parte dos recursos obtidos com essas operações será destinada à redução do endividamento do fundo, em linha com a estratégia de fortalecimento financeiro adotada pela gestão.
O que mudou na carteira do RECT11? Confira atualizações
Entre as movimentações recentes, o fundo imobiliário RECT11 renovou o contrato de locação com a Boa Vista Serviços.
O novo acordo, com validade de cinco anos a partir de 1º de janeiro de 2026, abrange os conjuntos 111A, 121A e 151A, localizados no 11º, 12º e 15º andares da Torre Sul do Edifício Canopus Corporate Alphaville, em Barueri (SP), totalizando uma área locável de 3.411,66 m².
Dias depois, em 22 de setembro de 2025, o fundo anunciou a venda dos conjuntos situados nos 9º e 10º pavimentos da mesma torre, também no Edifício Canopus Corporate Alphaville, para a Carapaça Holding Participações.
Os imóveis, entregues no padrão core and shell e ainda sem infraestrutura básica, somam uma área de 2.274,44 m² e foram negociados por R$ 13 milhões.
O pagamento ao FII RECT11 foi estruturado em sinal de R$ 1,3 milhão, quitado na data da assinatura, e mais 60 parcelas mensais de R$ 216,53 mil, corrigidas pelo IPCA e acrescidas de juros de 0,35% ao mês, equivalente a 4,28% ao ano.
A partir da conclusão da operação, o comprador passou a ser responsável pelo pagamento das despesas de IPTU, condomínio e demais encargos incidentes sobre os imóveis. Os recursos provenientes dessa venda serão direcionados para amortizar passivos do fundo RECT11.