TRXF11 termina março sem vacância física e financeira, com desempenho acima do IFIX

TRXF11 termina março sem vacância física e financeira, com desempenho acima do IFIX
TRXF11 termina março sem vacância física e financeira, com desempenho acima do IFIX

O TRXF11, fundo imobiliário de tijolo de gestão ativa voltada ao segmento de varejo, terminou o mês de março com suas contas em dia. Segundo o relatório gerencial, divulgado na noite da última quarta-feira (5), a vacância física e financeira estão em 0%.

Em março, as receitas imobiliários somaram R$ 9,03 milhões, ao passo que os rendimentos imobiliários contribuíram com mais R$ 3,85 milhões. Somando as receitas financeiras, o TRXF11 teve receita de R$ 13,28 milhões no mês passado.

As despesas atingiram R$ 4,14 milhões, resultando num resultado operacional de R$ 9,13 milhões. O resultado operacional por cota, portanto, foi de R$ 0,76. Foi anunciada a distribuição de dividendos de R$ 0,85 por conta, e ainda há R$ 0,19 por cota em rendimento acumulado.

O pagamento de R$ 0,85, que será realizado no dia 17 de abril para os investidores com base na data de 31 de março, está em linha com a distribuição dos últimos dez meses, com exceção a dezembro de 2022.

No relatório do mês passado, a gestão destacou a evolução da obra em Piracicaba (SP). O imóvel é a Loja Obramax, prevista para ser concluída em setembro de 2023, mas que já tem rendido aluguéis provisórios.

O imóvel, após a conclusão da obra, será locado por 20 anos para a Obramax, com fiança da Leroy Merlin (outro grande cliente na receita de aluguéis), com contrato atípico.

Saiba mais sobre o TRXF11

Mais de dois terços dos recursos do fundo estão alocados em imóveis. Um quarto dos recursos estão alocados no TRXB11, enquanto o restante está em renda fixa (1,8%), outros FIIs (3,3%) e CRIs (4,5%).

Pouco mais de 94% dos imóveis do fundo estão locados para players do setor de varejo. Desses, a maior parte é atacadista (53,25%), seguido de varejista (37,98%) e casa e construção (8,76%).

A receita de aluguel é altamente concentrada no Assaí, uma das maiores varejistas de alimentos do Brasil, que representa 54,45% desta linha de faturamento. O segundo maior é o Pão de Açúcar, com 24,74%.

Ao todo, são 51 imóveis, com portfólio distribuído em 13 estados do país, com 97,3% dos contratos sendo atípicos. São Paulo (32,19%) e Bahia (13,34%) são os dois estados mais representativos na receita.

No ano, as cotas do TRXF11 recuam 2,54%, num desempenho melhor do que o IFIX, que caiu 3,70% até o fim do mês passado. O volume negociado em março foi de R$ 59,18 milhões, com presença em todos os pregões do período.

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foto: Jader Lazarini
Jader Lazarini

Formado em Relações Internacionais pela Universidade Anhembi Morumbi, cursando o MBA em Mercado de Capitais pelo Ibmec e analista CNPI (2619) pela Apimec.

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