SNEL11 amplia liquidez e se consolida como opção de investidores além do curto prazo

SNEL11 amplia liquidez e se consolida como opção de investidores além do curto prazo
SNEL11 atua na gestão de usinas de energia solar. Foto: Pixabay.

O SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset que investe na construção e locação de usinas fotovoltaicas, ampliou sua liquidez média em novembro, com um volume diário de R$ 1,513 milhão. Os dados foram compilados pela Economatica, a partir das informações diárias fornecidas pela B3.

O resultado é o segundo melhor da história do SNEL11, abaixo apenas de setembro, quando a média diária ficou em R$ 1,660 milhão. Para a Suno Asset, esse aumento do volume de negociações é um sinal positivo do mercado à tese de investimentos do fundo, que entrega retorno com soluções concretas para reduzir o impacto ambiental.

Na semana passada, o fundo já havia superado sua maior liquidez diária, com mais de R$ 3 milhões negociados no dia 25. Foi o mesmo em que o FII pagou dividendos de R$ 0,10 por cota pelo 17º mês consecutivo. Para a gestão, é mais uma prova do interesse pelo SNEL11 além da mera obtenção de dividendos no curto prazo.

A próxima Data Com será apenas no dia 15 deste mês, ou seja, daqui a duas semanas. Assim, quem comprou cotas do fundo no dia 25 o fez por aprovar a tese de investimentos do fundo, que vem ampliando a receita com o aluguel das usinas fotovoltaicas, que compõem seu patrimônio.

SNEL11 amplia receita imobiliária

De acordo com o relatório gerencial de outubro, publicado na semana passada, a receita imobiliária em outubro foi a maior desde a listagem do SNEL11, chegando a R$ 3,207 milhões. A gestora destaca que nem toda a capacidade instalada está operando em regime

econômico pleno. 

Segundo a empresa, algumas usinas já locadas ainda estão em fase de ramp-up, período em que a geração e o faturamento crescem gradualmente até a estabilização. Há também casos em que valores de locação estão sendo acumulados e serão refletidos nas próximas faturas.

Como exemplos, a gestora cita o fato de que em fevereiro acaba o período de carência das novas locações das UFVs Petrolina 2 e 4, que passarão a gerar caixa e contribuir efetivamente para o resultado do fundo; Os valores de locação entre a assinatura do contrato e o fim da carência foram acumulados e serão recebidos pelo fundo ao longo de 2026,

Já a UFV Pirassununga começará a receber, a partir de dezembro de 2025, os valores referentes à carência contratual com a Safira, que serão pagos até julho de 2026. E a conclusão do ramp-up das usinas Mundo Melhor e São Bento Abade deve ocorrer até o fim de 2025, com efeito caixa em meados de fevereiro de 2026.
“Com esses avanços, a expectativa é de que a receita operacional cresça de forma consistente e efetiva, consolidando a base necessária para sustentar a capacidade de distribuição de dividendos ao longo dos próximos ciclos”, explica a gestora. Segundo a Suno Asset, a projeção de receita imobiliária para o SNEL11, com capacidade total instalada, é de R$ 4,870 milhões.

Você investe bem em fiis? Um consultor Suno pode te mostrar caminhos que talvez você não conheça.
foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado em Jornalismo pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com 25 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

notícias relacionadas últimas notícias