SNEL11: fundo imobiliário finaliza obras da 2ª emissão e aumenta desempenho operacional
O fundo imobiliário SNEL11 apresentou crescimento na receita de locação em dezembro, alcançando R$ 613,7 mil. O montante ainda reflete apenas os projetos da 1ª emissão de cotas, uma vez que as usinas Mundo Melhor, São Bento Abade e Liberdade ainda não entraram em operação. O resultado distribuível registrou saldo de R$ 3,7 milhões.
Segundo a Suno Asset, gestora do SNEL11, dezembro foi marcado por forte volatilidade no mercado de FIIs, com o IFIX chegando a acumular uma queda de 8,25% até o dia 19. No entanto, as cotas do SNEL11 fecharam dezembro em R$ 8,63, apresentando um retorno positivo de 0,56%, sustentado pelos proventos distribuídos.
No cenário operacional, as obras das usinas Mundo Melhor e Liberdade foram concluídas, e os processos para conexão à rede elétrica já foram iniciados.
Além disso, foram integralizadas 3,73 milhões de novas cotas por meio da 3ª emissão, resultando em um montante financeiro de R$ 31,8 milhões. Os investidores que aderiram a essa nova emissão estão recebendo rendimentos atrelados ao CDI líquido.
SNEL11 completa obra de duas usinas da segunda emissão
As obras das usinas UFV Mundo Melhor e UFV Liberdade foram concluídas em dezembro, e os procedimentos para a conexão à rede elétrica estão em andamento.
No caso da Mundo Melhor, o fundo aguarda as devolutivas da distribuidora para dar continuidade ao processo. Assim que a conexão for estabelecida, será realizado o comissionamento a quente, última etapa antes do início da operação.
Já a UFV Liberdade também está finalizada, mas a conexão à rede depende das obras da linha de transmissão conduzidas pela Equatorial, o que, segundo a gestão, pode gerar atrasos no cronograma.
Fundo imobiliário SNEL11: volume e performance
No mercado secundário, as cotas do fundos oscilaram entre uma máxima de R$ 8,83 e uma mínima de R$ 8,39. A volatilidade, segundo a gestora, foi reflexo do cenário instável no mercado de fundos imobiliários, com o IFIX chegando a acumular uma queda de -8,25% até o dia 19 de dezembro. No entanto, uma recuperação nos últimos pregões reduziu as perdas, e o índice fechou o mês com uma leve retração de -0,67%.
Mesmo diante desse cenário desafiador, o SNEL11 apresentou um retorno total positivo de 0,56%, impulsionado pela distribuição de dividendos, que ajudou a sustentar a leve queda no preço das cotas. No mês, o CDI foi de 0,93%, o IPCA registrou 0,52%, e o benchmark do fundo (IPCA + 7% a.a.) atingiu 1,09%.
O volume negociado do SNEL11 no período foi de R$ 12 milhões, com uma média diária de R$ 632,8 mil, reforçando a liquidez do fundo no mercado após sua inclusão do IFIX em setembro de 2024.