SNID11: com yield anualizado de 14,32%, fundo tem performance de 0,62% em janeiro

SNID11: com yield anualizado de 14,32%, fundo tem performance de 0,62% em janeiro
SNID11: com yield anualizado de 14,32%, fundo tem performance de 0,62% em janeiro. Foto: Pixabay

O fundo de investimento em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, SNID11, divulgou seu primeiro relatório gerencial, referente ao mês de janeiro, reportando uma performance positiva de 0,62%.

A gestão do SNID11 explica que em janeiro, a atribuição de performance foi fortemente impactada pela marcação a mercado negativa das debêntures que fazem parte da carteira do fundo.

Desconsiderando o impacto da marcação no retorno do fundo de infraestrutura SNID11 durante o mês, a performance do fundo seria bastante positiva.

Veja no gráfico a seguir como a marcação a mercado das debêntures impacta a performance do fundo SNID11 em janeiro.

SNID11: com yield anualizado de 14,32%, fundo tem performance de 0,62% em janeiro
SNID11: com yield anualizado de 14,32%, fundo tem performance de 0,62% em janeiro. Foto: divulgação

Referente ao resultado do mês, o fundo pagou R$ 1,15 por cota em proventos em fevereiro de 2023. A “data com” acontece no dia 15 de cada mês ou no dia útil anterior, se tiver fim de semana ou feriados.

A distribuição será de R$ 0,597 por cota referente ao resultado contábil alcançado pelo fundo e de outros R$ 0,553 adicionais da amortização distribuída a título de rendimento, resultando em uma distribuição total somada de R$ 1,15 por cota em dividendos do SNID11.

Assim, o fundo tem um dividend yield anualizado de 14,32%, com base na cotação de fechamento de R$ 102,54. O SNID11 tem um total de 238 investidores até o momento.

Carteira do SNID11

Atualmente, a carteira do FI-Infra SNID11 se encontra-se alocada em 12 debêntures. Todas elas estão associadas ao indexador CDI+. A gestão decidiu manter a alocação e a exposição do fundo ao CDI por conta da melhor relação risco-retorno e da atratividade das atuais taxas nominais do componente.

Além disso, o SNID11 tem cerca de 95,4% do portfólio alocado em debêntures, enquanto os 4,6% remanescentes estão em caixa, com rendimento diário relacionado à variação do CDI.

Gestão destaca cenário desafiador em janeiro

A gestão destacou que o mês de janeiro foi desafiador para o mercado por conta de alguns eventos de crédito não recorrentes que impactaram o spread dos ativos, sendo o mais famoso o da Americanas.

No entanto, o gestor destacou que o fundo não tem e nunca teve posição das debêntures de Americanas.

O efeito de contágio do caso Americanas nos outros ativos do mercado derrubou todos os preços e acabou impactando sistematicamente os ativos da carteira do SNID11 e do mercado como um todo.

Outro destaque da gestão foi os juros elevados, que devem manter a atratividade da renda fixa alta por um bom tempo, já que as taxas nominais continuarão elevadas.

Por essa razão, a gestão do fundo SNID11 se manteve positiva quanto à alocação e às perspectivas para a renda fixa em 2023.

“Acreditamos que, em breve, os efeitos da contaminação sistêmica do mercado por conta dos eventos de crédito não recorrentes se dissiparão, melhorando o cenário para os ativos de crédito privado”, diz o relatório do SNID11.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado de ações, criptomoedas, fundos imobiliários e economia popular. Graduando em Engenharia Química pela Unesp, também já trabalhei como consultor financeiro.

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