TOPP11 sustenta dividendos com reajustes em aluguéis e yield de 1,18%


O fundo imobiliário TOPP11 anunciou um novo pagamento de dividendos, no valor de R$ 0,84 por cota, referente ao mês de junho.

Os proventos serão pagos no dia 18 de julho de 2025, e têm como data-base 11 de julho — ou seja, apenas os investidores posicionados até esse dia terão direito ao rendimento.
Com a cotação de R$ 71,36 no fechamento de 30 de junho, o dividend yield mensal do fundo atinge 1,18%.
Esse valor representa uma continuidade na política de distribuição do TOPP11, que tem se destacado por reajustes positivos em contratos de locação. No mês anterior, por exemplo, o fundo havia anunciado um reajuste de 26% em um dos aluguéis
Vale lembrar que os dividendos pagos por fundos imobiliários como o TOPP11 são isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que aumenta a atratividade do produto para investidores em busca de renda mensal.
Dividendos do fundo imobiliário seguirão acima da rentabilidade até 2026
Em relação ao valor a ser pago em abril de 2026, referente à aquisição de imóveis, a gestora reafirma que a obrigação não sofre reajuste até o vencimento e permite ao fundo receber os aluguéis integralmente durante esse período. O plano original previa uma nova emissão de cotas para levantar os recursos necessários, tanto para a quitação quanto para ampliar e diversificar o portfólio.
No entanto, o cenário atual de mercado de capitais desafiador, somado à desvalorização da cota no mercado secundário em relação ao valor patrimonial, inviabiliza a realização dessa emissão no curto prazo. Com isso, a gestora já trabalha em uma alternativa via emissão de CRI (Certificado de Recebível Imobiliário) para viabilizar o pagamento da parcela em 2026.
Até a quitação da aquisição em abril de 2026, o fundo seguirá distribuindo dividendos acima da rentabilidade da transação, devido ao parcelamento do pagamento. A partir desse ponto, caso não ocorra uma nova emissão de cotas, o nível de proventos será ajustado à rentabilidade do ativo adquirido.
Assim, o valor final dos dividendos do fundo imobiliário dependerá de variáveis como as condições do CRI, a taxa real de juros no país, a eventual valorização dos aluguéis, e até mesmo a possibilidade da RBR abrir mão da taxa de gestão, conforme destacou o relatório gerencial. A gestão afirma que trará mais informações assim que houver maior definição sobre os termos da operação.