VGIA11: Fiagro tem alta de 36,9% no lucro líquido e volta a elevar dividendos
VGIA11 terminou o mês de abril com um lucro de R$ 9,434 milhões, um aumento de 36,9% em relação ao resultado líquido de março.


O VGIA11 terminou o mês de abril com um lucro de R$ 9,434 milhões, um aumento de 36,9% em relação ao mês anterior. Esse resultado positivo foi sustentado por uma receita total de R$ 11,617 milhões, dos quais R$ 10,374 milhões foram repassados aos investidores em dividendos, no valor de R$ 0,12 por cota — um aumento em relação aos R$ 0,115 por cota pagos no mês anterior.

A distribuição de dividendos do VGIA11 gerou uma rentabilidade líquida equivalente ao CDI acrescido de 2,4% ao ano, considerando-se a cota patrimonial de março. Quando analisada a rentabilidade pelo preço médio de negociação das cotas durante abril, ela sobe para CDI + 4,2% ao ano.
O volume de negociações no mês atingiu uma média diária de R$ 1,5 milhão, e o VGIA11 encerrou o período com 169.044 cotistas. Essa quantidade representa aproximadamente cerca de 30% do total de investidores nos Fiagros listados na B3, o que a Valora, gestora do fundo, considera um sinal de relevância no mercado.
VGIA11: atualização da carteira e perspectivas
A carteira do VGIA11 é composta integralmente por Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), distribuídos em 30 ativos, totalizando aproximadamente R$ 903 milhões investidos. Além disso, o fundo mantém recursos alocados em instrumentos de caixa, garantindo liquidez contínua às operações.
Os CRAs da carteira apresentam diversificação geográfica, com devedores localizados em 13 estados brasileiros, incluindo regiões como São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia. O segmento “cooperativa” representa a maior parcela, com 48,4% do portfólio, seguido por “distribuidora”, com 38,2%. Outros investimentos estão distribuídos em setores como “indústria”, “sucroalcooleiro” e “produtores”.
A gestão do VGIA11 afirma que não há risco adicional previsto para os setores atuais, mantendo o compromisso com a adimplência do portfólio. A estratégia para os próximos meses é ampliar e diversificar ainda mais os ativos, aproveitando oportunidades de aquisição no mercado para fortalecer a carteira, especialmente diante de um cenário de recuperação do agronegócio após uma safra desafiadora.