Fundo imobiliário VILG11 enfrenta inadimplência e saída de inquilinos
O fundo imobiliário Vinci Logística FII (VILG11) vem enfrentando nos últimos meses alguns problemas com alguns inquilinos, segundo dados divulgados em seu relatório gerencial referente a abril.
O fundo imobiliário Vinci Logística FII (VILG11) vem enfrentando nos últimos meses problemas com alguns inquilinos, de acordo dados divulgados em seu relatório gerencial referente a abril.
Entre os inquilinos inadimplentes está a Tok&Stok, lembra o fundo. A rede de lojas é locatária do empreendimento Extrema Business Park I e depositou em juízo mais de R$ 2 milhões para quitar o aluguel vencido em 6 de fevereiro.
A gestora do fundo, Vinci Real Estate Gestora de Recursos Ltda, tinha aberto um processo de despejo contra a lojista e agora vai buscar acesso aos recursos depositados em juízo.
A ação de despejo foi extinta pelo Judiciário ainda em abril. A gestora do fundo destaca que os valores dos aluguéis referentes aos meses de fevereiro, março e abril foram pagos.
Outros casos de inadimplência e aviso prévio
Além da Tok&Stok, um dos inquilinos do empreendimento Parque Logístico Pernambuco, localizado em Ipojuca (PE), não realizou o pagamento de 50% do aluguel que vencia no mês de abril, valor que representa R$ 0,007 por cota.
Com o pagamento parcial, o inquilino avisou que vai devolver 2/3 da propriedade. O aviso prévio é de dois meses e as condições para a saída estão sendo discutidas.
Outro empreendimento perderá um inquilino é o ativo Fernão Dias Business Park, de Extrema (MG).
Um dos inquilinos vai devolver o módulo 1 do Galpão 1 e o Galpão 0. Com isso, o inquilino terá que arcar com o aviso prévio, que vai até o mês de junho.
O contrato representa R$ 0,015 por cota e também conta com encargos referentes à multa em caso de saída antecipada.
Obras no o Castelo 57 Business Park estão em estágio avançado
O fundo VILG11 adquiriu em 2020 participação de 80% no empreendimento Castelo 57 Business Park em São Roque (SP).
As obras estão em estágio avançado, tendo o segundo semestre de 2023 como data conclusão.
Enquanto ocorrem as obras, o fundo recebe um prêmio com “cap rate” de 8,5% em forma de “aluguel”. Os 8,5% são calculados sobre os montantes utilizados na reforma do empreendimento.
Depois com o encerramento das obras, diz o VILG11, o vendedor do imóvel manterá os pagamentos de 8,5% por mais 24 meses.