VILG11 – Relatório de desempenho revela interesse em novas aquisições

VILG11 – Relatório de desempenho revela interesse em novas aquisições

O Vinci Logística (VILG11) divulgou ontem (07) o seu relatório de desempenho mensal e, de acordo com a sua gestão, a Vinci Real Estate Gestora de Recursos, o resultado do fundo em outubro foi de R$ 1,6 milhões, o equivalente a R$ 0,73 por cota, ao passo que o resultado dos imóveis totalizou R$ 2,1 milhões, o equivalente a R$ 0,97 por cota.

O resultado financeiro foi de -R$ 273 mil, sendo composto por uma receita líquida de R$ 199 mil, rendimento da aplicação do caixa do fundo líquido de tributos, e uma despesa financeira referente à correção das parcelas dos imóveis adquiridos a prazo de -R$ 472 mil.

Diante disso, a distribuição de rendimentos referente ao mês de outubro foi de R$ 0,71 por cota.

O fundo encerrou o mês, após a distribuição dos rendimentos, com uma reserva de resultado não distribuído de R$ 68 mil, conforme é possível visualizar acima.

Já no que tange os indicadores operacionais do seu portfólio, o fundo encerrou outubro com uma Receita Média de Aluguel de R$ 23,3 por metro quadrado, ao passo que a média do mercado no mesmo período foi de R$ 23,1 por metro quadrado, de acordo com a Siila.

Em paralelo, enquanto a taxa de ocupação média do mercado, ainda segundo a Siila, atingiu os 97,4%, a do portfólio do VILG11 continuou em 100%.

O patrimônio líquido do fundo ao final de outubro era R$ 231,4 milhões e as participações em ativos imobiliários totalizavam R$ 283,0 milhões.

As aplicações financeiras no final do mesmo período totalizavam R$ 37,0 milhões, equivalente a 16,8% do patrimônio líquido, e seguiam alocadas em fundos referenciados DI com liquidez imediata e cotas de outros fundos imobiliários também com liquidez elevada. O fundo possuía, ainda, R$ 87,3 milhões em obrigações referentes a aquisições de imóveis a prazo.

No que tange a parte tijolo do FII, o seu portfólio de imóveis é atualmente composto por participação em 3 imóveis, totalizando mais de 93,7 mil m² de Área Bruta Locável (ABL) própria.

São eles:

Fernão Dias Business Park – Rodovia Fernão Dias, km 891,5 – Extrema, MG

Centro de Distribuição Privalia – Rodovia Fernão Dias, km 933 – Extrema, MG

Jundiaí Business Park – Rodovia dos Bandeirantes, km 61,5 – Jundiaí, SP

Os locatários desses imóveis atualmente são:

Desses, 36% das receitas são provenientes de contratos típicos de locação, e os outros 64% são de contratos atípicos.

Além disso, o portfólio do VILG11 atualmente possui uma média ponderada do prazo dos contratos dos aluguéis pela receita vigente de aluguel de 2,7 anos. Portfólios com contratos mais longos demorarão mais para refletir eventuais aumentos dos aluguéis praticados no mercado, enquanto portfólios com vencimentos no curto prazo terão o potencial de reajustar os níveis de receita.

VILG11 – Potenciais aquisições

No mesmo relatório, a Vinci destacou também que, ao final de outubro, contava com 3 acordos de exclusividade assinados para a potencial aquisição de 3 ativos (em MG, SP e RS) que totalizam cerca de R$ 180 milhões e que somam mais de 69 mil m² de ABL própria.

A gestora destacou, contudo, que a existência de tais acordos de exclusividade não representa uma garantia de que a mesma irá efetivamente alocar recursos nos referidos ativos, uma vez que a concretização das respectivas aquisições depende de uma série de fatores e condições precedentes.

Saiba mais sobre o VILG11

O Vinci Logística é um FII de gestão ativa administrado pela BRL Trust e gerido pela Vinci Real Estate Gestora de Recursos.

Atualmente, o fundo possui 2.197.403 de cotas distribuídas entre 13.587 cotistas. Sua taxa de administração é (que inclui remuneração do gestor, administrador e escriturador) é de 0,95% ao ano, e a sua taxa de performance é de 20% da soma dos rendimentos efetivamente distribuídos no período que excederem a rentabilidade do IPCA, acrescido de um spread de 6% sobre o valor total integralizado de cotas do fundo.

Por fim, em outubro, o volume médio diário de negociação do VILG11 foi de R$ 3,2 milhões, que representou um giro equivalente a 29% das cotas do FII.

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foto: Rafael Campagnaro
Rafael Campagnaro

Engenheiro mecânico por formação, estuda e investe no mercado de capitais desde 2016. Entusiasta do Value Investing, trabalha com produção de conteúdo informativo e educacional para o mercado financeiro desde que iniciou no universo das finanças. Acredita que o mercado de capitais é uma das alavancas que contribuem para o desenvolvimento da humanidade.

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