VRTA11: fundo imobiliário registra receita de R$ 14,5 mi e mira novos investimentos
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
O fundo imobiliário VRTA11 encerrou janeiro com uma receita líquida de R$ 14,58 milhões, abaixo dos R$ 16,3 milhões registrados em dezembro, mas mantendo a distribuição de R$ 0,85 por cota no período, segundo relatório mais recente.
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O fundo também conta com uma reserva acumulada de R$ 0,58 por cota, garantindo suporte para futuras obrigações e complementação dos dividendos. O caixa do fundo fechou o mês em R$ 37,1 milhões, representando 2,7% do patrimônio líquido (PL).
Esses recursos serão destinados ao pagamento de dividendos e à alocação de CRIs em fase final de análise, totalizando mais de R$ 80 milhões em novos investimentos.
Além disso, em dezembro, o fundo adquiriu R$ 34,3 milhões em operações compromissadas, com taxa de CDI+0,89% ao ano e vencimento em dezembro de 2025, como parte de sua estratégia para novas alocações.
VRTA11 possui carteira adimplente
Segundo a gestora do VRTA11, a qualidade do portfólio segue elevada, com mais de 99% dos CRIs adimplentes e cumprindo seus pagamentos regularmente. Uma das exceções é, o CRI BR Distribuidora I, que desde abril de 2024 não realiza os pagamentos programados, levando o VRTA11 a marcar 100% de provisão para devedores duvidosos (PDD) para esse ativo.
Apesar da recente queda na cotação do fundo no mercado secundário, o dividend yield atingiu 1,09% em janeiro, considerando o fechamento da cota a R$ 78,00, equivalente a 126% do CDI com gross-up de 15%.
O P/VP fechou dezembro em 0,90x, indicando que o VRTA11 segue sendo negociado com desconto em relação ao valor de seus ativos.
Últimas aquisições de CRIs
Entre as últimas aquisições, destacam-se três novos CRIs voltados à energia renovável e ao setor imobiliário. O CRI Usinas Cajuru e Montes Claros recebeu um investimento de R$ 39,5 milhões, com taxa de IPCA + 10% ao ano, financiando a construção de quatro usinas solares em SP e MG.
O CRI Fazsol foi adquirido por R$ 23,3 milhões, a IPCA + 9,50% ao ano, para viabilizar a construção de cinco usinas solares nos estados de PE, CE, PA e DF.
Já o CRI Patrimônio, no setor imobiliário, foi adquirido por R$ 17,5 milhões, com taxa de IPCA + 9,55% ao ano e prazo de cinco anos, sendo lastreado em Nota Comercial da Patrimônio Construções e Empreendimentos Imobiliários S/A.