XPLG11 divulga relatório e destaca alta negociabilidade de cotas
O XPLG11, fundo administrado pela XP Vista Asset Management, divulgou relatório gerencial para informar aos cotistas os resultados do mês de fevereiro.
O fundo tem foco na aquisição de ativos do setor logístico e industrial, e atualmente tem patrimônio líquido de R$ 2.9 bilhões.
Cenário e movimentações.
Primeiramente, destaca-se que o volume de negociação das cotas do fundo no mercado secundário foi de R$ 160,10 milhões, o que significa uma média diária de de R$ 8,9 milhões.
Assim, ocorreram 1.204.400 negociações de cotas do fundo no período, revelando-se este um fundo altamente negociado na bolsa de valores.
No último dia 04 de março, o fundo publicou fato relevante para informar o mercado sobre a formalização da aquisição de dois imóveis.
Na oportunidade, também disciplinou o pagamento de parte do preço no valor de R$ 187.885.002,40 e o recebimento pelo fundo de prêmios adicionais.
A estratégia do fundo é garantir estabilidade na distribuição de rendimentos, a partir de projeções fiéis de caixa e consonância com histórico de dividendos.
Além disso, a gestão destaca sua postura ativa para alocação de recursos, buscando negociações com os principais atores do mercado na prospecção de locatários para os ativos do imóvel.
Distribuição de rendimentos
No mês de fevereiro de 2021, o XPLG11 distribuiu R$ 0,58 por cota, que corresponde ao dividend yield anualizado de 5,8% em relação ao valor da cota de mercado no fechamento do mês (R$ 120,50 por cota).
Nesse contexto, os rendimentos tiveram dois fatores de impacto principais:
- O ganho de capital de cerca de R$ 0,6 milhão obtido com a venda no mercado secundário de parte de cotas de fundos imobiliários adquiridas pelo fundo; e
- A inadimplência de dois locatários, cujos aluguéis inadimplidos somados representam 2,55% da receita de locação mensal média do fundo;
Por fim, a previsão é de que o fundo irá distribuir montante superior a 95% dos lucros apurados, segundo o regime de caixa.
Assim, o percentual está de acordo com o disposto pela Lei 8.668/93, que dispõe sobre os FIIs no Brasil, de, no mínimo, 95% do resultado financeiro semestral.
Rentabilidade do XPLG11
O fluxo de caixa é a base para calcular a taxa interna de retorno, ou “TIR”.
Para tanto, o fundo considera os rendimentos mensais recebidos e, após, desinveste a variação do valor da cota no período.
Assim, os rendimentos são reinvestidos no próprio fluxo. Além disso, não incidem tributos sobre o ganho de capital.
Dessa forma, o retorno total bruto representa o somatório dos rendimentos com o ganho de capital bruto, sem considerar o reinvestimento da renda no fluxo e a tributação pertinente.
Abaixo a tabela de rentabilidade do XPLG11.
Para efeito de comparação, a gestão utiliza o índice de fundos imobiliários -IFIX calculado pela B3 .
O índice indica o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários negociados na Bolsa, conforme gráfico abaixo.
Assim, a gestão do XPLG11 segue o plano de gestão equilibrada aos números do mercado.