RCRB11 e Pandemia: 92,6% de seus ativos estão na região mais afetada do país

RCRB11 e Pandemia: 92,6% de seus ativos estão na região mais afetada do país

Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) é um fundo imobiliário que teve início em 1999 e era proprietário de apenas um Imóvel (monoativo), o edifício JK Financial Center localizado em São Paulo.

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Em 2008 a Rio Bravo, atual administrador e gestor do fundo, assumiu a gestão e transformou o RCRB11 em multiativo. Atualmente, o patrimônio do RCRB11 é composto por 11 ativos localizados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O Edifício mais significativo representa 16,6% da Área Bruta Locável (ABL) e o inquilino de maior peso, 17,3%.

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Dos cerca de 37,5 mil m² de ABL que o fundo detém, 92,6% estão concentrados em São Paulo e 7,4%, no Rio de Janeiro.

Desse composto, o fundo tem exposição de praticamente 87,5% de seu ABL ao eixo Paulista/Faria Lima/Vila Olímpia/Berrini, regiões consolidadas no mercado corporativo de São Paulo e apresentam baixos índices de vacância, o que possibilita maior poder de barganha e mais resiliência em períodos de crise.

Liquidez: O número de cotas negociadas no mês de março teve aumento de 240% frente ao mesmo período do ano passado e o volume médio diário negociado no mês aumentou em 178% frente o mesmo mês de 2019. O valor de mercado do RCRB11 teve aumento de 18,7% em 12 meses.

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Rendimentos: No mês de março, o RCRB11 apresentou um resultado de R$ 0,52 por cota e uma distribuição de R$ 0,80 por cota.

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“O resultado ficou sensivelmente abaixo do patamar de resultado recorrente por conta de despesas extraordinárias referentes a pagamentos de taxas de administração e gestão de períodos anteriores. Ademais, as despesas administrativas estão dentro do orçamento e da média dos últimos meses”, apontou a Rio Bravo.

Rio bravo explica a situação atual do RCRB11

Desde seu início, o RCRB11 possui como estratégia de investimentos adquirir imóveis de excelente qualidade e localizados nas principais regiões da cidade de São Paulo, tais como Paulista, JK e Vila Olímpia, onde se concentram as principais empresas do país e grande liquidez e demanda por espaços corporativos.

Com esta estratégia, foi possível que a Rio Bravo construísse um portfólio de ativos extremamente líquidos, de alta qualidade e demandados por bons locatários, que possuem excelente risco de crédito e alta probabilidade de permanecer adimplentes com seus contratos durante momentos de crise.

Ainda, o mercado de escritórios corporativos em São Paulo, principalmente nas regiões em que o fundo investe, possui baixas taxas de vacância e alta demanda de locatários, o que corrobora a já mencionada resiliência das regiões em que o fundo detém mais de 96% de sua receita contratada.

Seu portfólio de locatários também é amplo e diversificado, abrange cerca de 15 setores diferentes, sendo os principais alimentos e bebidas, financeiro, de tecnologia e de saúde, e que somados correspondem a mais de 50% de sua receita e que, na análise da Rio Bravo, terão resiliência neste momento de crise.

Ainda que eventualmente impactos de curto prazo possam acontecer, a Rio Bravo tem convicção de que o fundo possui um portfólio de excelente qualidade, com localizações irreplicáveis e com difícil reposição.

Estes fatores, aliados a um trabalho de gestão realizado por uma empresa experiente no mercado de fundos imobiliários, com mais de 20 anos de atuação no setor, indicam que o RCRB11 deverá permanecer gerando renda imobiliária sustentável e de longo prazo a seus investidores, destacou a Rio Bravo.

A Rio Bravo também esclarece que, conforme fato relevante divulgado em 17 de fevereiro/20, o fundo adquiriu participação de 100% do Condomínio Edifício 1800, localizado na Alameda Santos, 1.800, região da Av. Paulista, em São Paulo.

O imóvel passará por retrofit para ganhar competitividade e oferecer maior comodidade aos futuros inquilinos. A previsão inicial de que a execução da reforma fosse concluída até o final do ano de 2020 provavelmente não irá se cumprir, tendo em vista que o início das obras depende de uma captação de recursos de aproximadamente R$ 25 milhões, bem
como de aprovação do projeto na prefeitura, que está paralisada devido ao lockdown causado pela pandemia.

Enquanto isso, a Rio Bravo permanece trabalhando com as empresas contratadas para realização do projeto legal a ser aprovado e adiantando toda documentação possível para a reforma ser aprovada. O valor referente à aquisição do imóvel será honrado com os recursos disponíveis no fundo. Já o valor do projeto de retrofit é objeto da próxima emissão de cotas, que será realizada em momento oportuno.

RCRB11, fundo imobiliário com gestão ativa do tipo tijolo, possui cerca de 20,7 mil cotistas e tem por objetivo a realização de investimentos em lajes corporativas, priorizando os segmentos comercial e empresarial.

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