RCRB11 anuncia resultados e rendimentos de março
O Fundo de Investimento Imobiliário Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11), administrado pela Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda., divulgou nesta sexta-feira (16) o seu relatório gerencial do mês de março, no qual descreveu seus resultados e rendimentos mensais.
O Rio Bravo Renda Corporativa (RCRB11) realizou uma alteração do quadro de áreas do relatório, o que alterou a área total do fundo que consta nos destaques mais acima. Foi finalizada a definição da área BOMA do Edifício Jatobá, graças a um esforço da gestão em assembleia do condomínio para aprovar o investimento, mesmo o fundo tendo uma participação minoritária.
Por conta disso, o Rio Bravo Renda Corporativa passou a “padronizar a área BOMA para os ativos de São Paulo, com exceção do Girassol, cuja metodologia é área privativa coberta + descoberta. O BOMA é um método utilizado em edifícios comerciais para padronizar as medições no mercado”, aponta o gestor do fundo.
Importante lembrar que todas as vendas realizadas desde o início da estratégia pelo RCRB11 trouxeram aos investidores uma Taxa Interna de Retorno acima do CDI, IFIX e também Ibovespa, ou seja, superando todos os benchmarks e trazendo um retorno absoluto ao investidor.
Além disso, as vendas foram realizadas em preços acima do valor patrimonial e também do valor de mercado em reais por metro quadrado do Rio Bravo Renda Corporativa, negociado na B3.
Portfólio do RCRB11
O RCRB11 adquiriu maior tamanho e escala com as últimas emissões de cotas, e com isso, o gestor destaca que “a Rio Bravo vem buscando reciclar o portfólio do fundo, realizando vendas de lajes em que o fundo possui baixa participação no condomínio”.
Além disso, o Rio Bravo Renda Corporativa está adquirindo ativos na estratégia de investimentos atual, que inclui, sendo a gestão do fundo:
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Aumentar a participação em ativos onde o RCRB11 já é proprietário, e assim, diminuir a concorrência interna e aumentar a possibilidade de aprovação de investimentos que o fundo acredita serem necessários para o condomínio;
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Adquirir prédios inteiros ou percentuais mais relevantes de prédios, de forma que o fundo poderia ter mais influência nos condomínios;
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Aumentar a exposição à cidade de São Paulo, em regiões nobres e performadas, com alto padrão construtivo e inquilinos de primeira linha.
O RCRB11 detém participações diretas e indiretas em ativos-objeto da política de investimento do fundo, que são os imóveis corporativos. A composição do ativo do fundo é detalhada da seguinte forma:
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Imóveis Concluídos – 76%;
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Imóveis em Construção – 11%;
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Disponibilidades – 4%;
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Participações – 0,4%.
O patrimônio do Rio Bravo Renda Corporativa é composto por 10 ativos localizados nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Além disso, levando em conta a aquisição mais recente, dos 41.647 m² que o fundo detém, 93,3% estão concentrados em São Paulo e 6,7%, no Rio de Janeiro.
Vale salientar que o RCRB11 tem exposição de praticamente 82,5% de sua Área Bruta Locável (ABL) ao eixo Paulista/Faria Lima/Vila Olímpia/Berrini, regiões consolidadas no mercado corporativo de São Paulo e apresentam baixos índices de vacância, o que possibilita maior poder de barganha ao fundo e mais resiliência em períodos de crise.
O Edifício mais significativo representa 18,5% de Área Bruta Locável do Rio Bravo Renda Corporativa e o inquilino de maior peso, 15,8%. A diversificação por região e por ABL ficam melhor explicitadas através do seguinte gráfico:
Resultados e rendimentos
No mês de março, o RCRB11 apresentou resultado de R$ 0,69 por cota e distribuição de R$ 0,80 por cota. A gestão o fundo avalia a projeção do fluxo de caixa do semestre em sua integralidade, considerando potenciais alienações e composição de resultados extraordinários.
O resultado operacional do Rio Bravo Renda Corporativa é de R$ 0,55 por cota. A receita imobiliária do fundo em março é de cerca de R$ 2,93 milhão, enquanto as despesas foram de R$ 642 mil. O resultado do fundo no mês é de R$ 2,56 milhões e os rendimentos distribuídos de R$ 2,95 milhões. O resultado acumulado é de R$ 0,11.
O número de cotistas do RCRB11 em março alcançou a marca dos 28.904 investidores, que é cerca de 39% de crescimento nos últimos 12 meses, quando era de 20.778 em março de 2020. Os rendimentos distribuídos no ano de 2021 foram iguais nos três primeiros meses do ano, de R$ 0,80 cada.
A área total do RCRB11 é de 41.647 m² e a vacância do fundo é de 7,4%. O número de cotas emitidas é de 3.690.695 e com os R$ 0,80 por conta distribuídos em março, o fundo alcançou um yield anualizado de 6,0%.
O valor negociado por m² do fundo foi de R$ 13.586 e o volume médio diário negociado atingiu a marca dos R$ 870,4 mil. O fechamento da cota no mês foi de R$ 160,08 enquanto o valor de mercado alcançou os R$ 590,8 milhões.