Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ HGRE11, JSRE11, KISU11 -‌ ‌Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 08/07 ‌

Bom‌ ‌Dia‌ ‌FIIs‌ ‌–‌ HGRE11, JSRE11, KISU11 -‌ ‌Confira‌ ‌os‌ ‌destaques‌ ‌de‌ 08/07 ‌

O‌ ‌‌IFIX‌‌ fechou ‌a‌ ‌última‌ quinta-feira‌ ‌(8)‌ ‌em baixa de 0,01%,‌ terminando ‌o‌ ‌dia‌ ‌em 2.762,03 pontos.‌ ‌No‌ ‌acumulado‌ ‌do‌ ‌mês‌ ‌de‌ ‌julho ‌e‌ ‌do‌ ‌ano‌ ‌de‌ ‌2021,‌ ‌a‌ ‌variação‌ ‌do‌ ‌índice‌ ‌é‌ ‌de‌ 0,25%‌ ‌e‌ -3,76%,‌ ‌respectivamente.‌ ‌

 Também,‌ ‌o‌ ‌índice‌ ‌‌SUNO30‌‌ ‌fechou‌ ‌em‌ alta de 0,11% ‌e‌ 100,95 pontos.‌ ‌Veja‌ ‌na‌ ‌tabela‌ ‌abaixo:‌ 

fechamento 08-07 fiis

Confira as principais notícias do mercado de FIIs:

HGRE11 informa resultados e atualiza cotista sobre portfólio

A Credit Suisse, gestora do CSHG Real Estate (HGRE11), comunicou nesta quinta-feira (8) aos seus investidores por meio de relatório gerencial, os resultados do mês de junho. Como complemento, os cotistas foram informados sobre a movimentação do portfólio do fundo. 

A gestão divulgou o patamar de distribuição de junho, que foi de R$ 1,38 por cota. Neste mês, o HGRE11 apresentou uma receita total de R$ 20,9 milhões (R$ 1,77 por cota), o que levou a um resultado de R$ 18,2 milhões. Observe os resultados na tabela abaixo:

HGRE11

Assim, a Credit Suisse explicou que, no geral, pauta pela distribuição em 95% dos lucros do semestre, conforme indica a legislação. Porém, este mês a distribuição foi no patamar próximo dos 100%. 

Na visão da gestora, como a proposta de reforma tributária trouxe maior incerteza nos mercados, foi decidido “distribuir um valor maior que o usual de rendimentos no semestre, por acreditarmos que num cenário adverso os recursos devem estar com os investidores, para que estes decidam individualmente sua melhor alocação, seja como reinvestimento, reserva ou qualquer outra destinação”, reforçou a Credit Suisse. 

No gráfico abaixo é possível observar a mudança no patamar de distribuição para este mês:

HGRE11

Em relação ao portfólio do HGRE11,a carteira de imóveis fechou o mês de junho com 24,48% de vacância financeira e 22,34% de vacância física. A gestão informou que as vacâncias física e financeira diminuíram em relação ao mês de maio devido à ocupação de dois andares do Ed. Guaíba pela empresa TOTVS, além da venda do conjunto 161 do Mario Garnero que estava vago. 

Abaixo, repare a relação entre a ocupação dos imóveis do fundo e a vacância do HGRE11:

HGRE11

Informações sobre o portfólio do fundo

Durante o mês de junho foi realizada a locação de 2 andares do Ed. Guaíba – Porto Alegre-RS – à empresa TOTVS. Também, o HGRE11 finalizou alguns ajustes no contrato com a Vivo nos dois ativos ocupados por eles (Ed. Chucri Zaidan e Vivo Curitiba) e foi finalizada a venda de dois andares do Centro Empresarial Mario Garnero. 

Enquanto novos inquilinos são acrescentados, a Tracker, locatária de um andar do Centro Empresarial Mario Garnero informou sua intenção de não renovação da locação que se encerra em janeiro de 2022. Desta forma, o HGRE11 já está ofertando o espaço no mercado. 

Também, a IBM, locatária de um andar do Ed. Guaíba, avisou ao fundo da intenção de rescisão do contrato de locação no Ed. Guaíba, “que deve ocorrer após o cumprimento do aviso prévio e pagamento de multa, previstos para final de outubro”, afirmou a Credit Suisse. 

O HGRE11 também realizou uma venda recente. Em maio, foi concluída a venda dos conjuntos 51 e 161 do Edifício Mario Garnero por R$ 22.000.000,00. A gestora lembrou que o valor foi 79,21% superior ao valor de aquisição do imóvel, gerando um lucro em regime de caixa de R$ 9.553.849,24 equivalente a aproximadamente menos R$ 0,81 por cota. 

A gestão explicou que a venda se deu, dentre outros motivos, pela atual necessidade do HGRE11 de gerar caixa de curto prazo, à medida que necessita de fazer o “pagamento da última parcela da aquisição do Ed. Chucri Zaidan e também para os investimentos em andamento na reforma e expansão da Torre Martiniano”. 

O CSHG Real Estate é um fundo imobiliário do tipo tijolo com foco no mercado de escritórios comerciais. 

JSRE11 divulga resultados e detalha situação de seus ativos

O Safra Asset, gestor do fundo JS Real Estate Multigestão (JSRE11) comunicou nesta quinta-feira (10) aos seus investidores, os resultados referentes ao mês de maio. Desta forma, a gestão também informou sobre a seus ativos.

O JS Real Estate Multigestão é um fundo imobiliário do tipo híbrido, que possui diferentes tipos de investimentos no setor imobiliário, seja em imóveis, outros fundos imobiliários ou títulos de renda fixa. 

O fundo anunciou rendimento de R$0,53 por cota. Este valor corresponde a um dividend yield de 0,59% no mês (anualizado 7,11%) líquido de IR, representando cerca de 228% do DI líquido (CDI). Observe abaixo:

JSRE11

Em relação aos imóveis do JSRE11, a gestão negociou a extensão dos contratos dos seguintes inquilinos: 

Também, dois locatários tiveram seus contratos renovados: 

O Safra Asset também informou que, a partir destas renovações, os contratos com vencimento em 2021 caiu de 7% para apenas 1% da carteira do JSRE11. 

Além disso, a equipe de gestão verificou no mês de junho uma maior procura por espaços nos edifícios corporativos de sua carteira, em especial na Avenida Paulista. Na avaliação do Safra Asset, “isso indica que o mercado voltou a aquecer e que a busca por espaço está aumentando em bons edifícios na cidade de São Paulo”. 

KISU11 demonstra resultados e rendimentos do mês

A gestão do fundo Kilima FIC de FII SUNO30 (KISU11) detalhou em seu Relatório Gerencial divulgado quinta-feira (8), a performance do fundo no mês de junho. A gestora Kilima Gestão de Recursos além de publicar os resultados do fundo, também descreveu o cenário positivo para novas aquisições. 

O resultado a ser distribuído referente ao mês de junho é de R$0,70 por cota. Isso corresponde a um dividend yield de 0,63%, patamar superior aos últimos dois meses (0,54% em abril e 0,53% em maio). Observe na tabela abaixo os resultados com maiores detalhes:

KISU11

Movimentação dos investimentos do fundo

A gestão relembrou aos cotistas que no mês de maio, a emissão de cotas do fundo foi considerada um sucesso, com a captação de R$360 milhões. Foram, ao todo, 11.523 subscritores, além de 124 participantes como fundos de investimento ou de previdência. 

No entanto, a Kilima Gestão reforçou que, mesmo com as incertezas em relação ao aumento dos juros e da reforma tributária, a perspectiva do fundo é positiva. Um exemplo claro desta situação foi as novas alocações que o KISU11 fez recentemente. Enquanto muitos players seguiam desesperados realizando posições, o fundo comprou novas cotas com preços mais baixos. 

Também, a gestão explicou que o sucesso do fundo está ligado diretamente no desempenho superior do índice Suno 30 em comparação ao IFIX. De acordo com a gestora, “diante de um cenário atípico do mercado, a gestão do Fundo se manteve ativa para gerar mais valor do que somente os dividendos recebidos de outros fundos, entregando um dividendo absoluto relevante para nossos cotistas”.

No gráfico abaixo, é possível analisar a performance superior do índice Suno 30 em relação ao IFIX: 

KISU11

Desta forma, após a emissão de cotas, o KISU11 aproveitou os preços atrativos de FIIs e atuou ativamente em novas aquisições, “investindo cerca de 77% dos FIIs que compõem o índice de referência”. A previsão da gestão é fechar o mês de julho com 96% do fundo em alocações. 

A Kilima Gestão considera este o momento ideal para novas aquisições. Na visão da equipe gestora, “a projeção de recuperação econômica mais robusta, aliada à atuação do Banco Central nos juros de curto prazo, serão catalisadores de uma queda do juro de médio prazo que afetará positivamente a classe de ativos de fundos imobiliários. 

O KISU11 é um FII (fundo de fundos) que tem por objetivo seguir a carteira teórica do índice de referência SUNO 30 FII. Fundado em outubro de 2020, sua primeira negociação na bolsa foi em janeiro (15) deste ano.

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foto: Gustavo Silva
Gustavo Silva

Jornalista com doutorado pela UFMG e produtor de conteúdo da unidade de mídias da Suno. Também trabalha no Suno Notícias e Funds Explorer, fazendo a cobertura de FIIs, Fiagro e FI-Infra.

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