XPCM11 anuncia resultado de junho e a situação do ed. The Corporate
O Fundo de Investimento Imobiliário XP Corporate Macaé (XPCM11), administrado pela Rio Bravo Investimentos DTVM Ltda., divulgou nesta sexta-feira (23), o seu relatório gerencial do mês de junho, em que descreveu seu resultado e rendimento mensal.
O início do XPCM11 começou em 6 de março de 2021 e tem como objetivo alcançar ganhos pela aquisição. Esse ganho seria através da exploração comercial do edifício The Corporate, que se localiza na Av. Prefeito Aristeu Ferreira da Silva, 370, no Bairro Novo Cavaleiros, município de Macaé – RJ.
Importante lembrar que no dia 31 de dezembro de 2020, o XPCM11 havia publicado fato relevante, quando informou, por exemplo, os valores que foram utilizados para manutenção e conservação dos imóveis, além da execução de benfeitorias e conceder benefícios no âmbito das negociações locatícias para que os espaços vagos sejam ocupados.
Resultados e rendimentos do XP Corporate Macaé
Durante o mês de junho de 2021, anunciou-se a distribuição de R$ 0,41 por cota para os detentores de cotas do XPCM11 em 30 de junho de 2021. Esse número equivale ao dividend yield anualizado de 12,3% em relação ao valor da cota de mercado. A cota de referência teve fechamento do mês anterior e foi de R$ 40,00.
Importante lembrar que a distribuição do XP Corporate Macaé foi programada para pagamento em 15 de julho de 2021. Em junho, o rendimento distribuído pelo fundo totalizou quase R$ 990 mil. As receitas do fundo no mês foram de R$ 8973,00, enquanto as despesas foram de R$ 312 mil. O resultado do período foi negativo em R$ 303 mil.
Ocorreu no mês 178.618 negociações de cotas do XPCM11, movimentando um volume de R$ 7,2 milhões. Já a liquidez média diária na bolsa foi de R$ 345 mil. Como visto no gráfico, o valor patrimonial da cota é de R$ 71,79. Em maio de 2021, o retorno total bruto dessas cotas foi de -5,85%.
Portfólio do XPCM11
O investimento do XP Corporate Macaé por classe de ativo é distribuído em 97% em imóveis e 3% em renda fixa e outras aplicações de caixa. Assim como a alocação do portfólio, o segundo gráfico da imagem a seguir descreve o avanço da vacância física do fundo.
Como se observa, o fundo tem hoje 100% de vacância. O gestor do XPCM11 diz que por conta da diminuição das operações do setor de óleo e gás em Macaé-RJ, o fundo direcionou suas energias para buscar eventuais inquilinos que poderiam surgir em outros segmentos. De qualquer modo, o fundo reitera que as eventuais novidades comerciais serão reportadas.
O edifício The Corporate que se localiza em Macaé-RJ, é o responsável por essa vacância que o fundo possui atualmente. A participação do fundo no imóvel é de 100%. O ativo do XPCM11 possui cerca de 19.664 metros quadrados de área construída.