Resultado do BTLG11 cai 12,5% em novembro, mas dividendos se mantém; Veja detalhes
O fundo imobiliário BTLG11 divulgou seu relatório gerencial do mês de novembro, reportando um resultado mensal de R$ 10,136 milhões, quantia 12,56% menor que a registrada no mês de outubro, que foi de R$ 11,59 milhões.
As receitas do FII BTLG11 foram de R$ 14,21 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 4,077 milhões. O rendimento referente ao mês de novembro foi de R$ 0,74 por cota, valor que se mantém estável pelo quinto mês consecutivo.
No ano de 2022, o fundo acumula um pagamento de R$ 8,84 por cota em rendimentos, montante 8,47% maior que do ano passado, que foi de R$ 8,15 por cota. Com isso, nos últimos 12 meses, os dividendos do BTLG11 perfazem um dividend yield de 8,98%.
O último pagamento dos rendimentos do BTLG11 foi realizado em 23 de dezembro de 2022, aos detentores das cotas em 15 de dezembro, e se refere aos ganhos auferidos durante o mês de novembro.
Portfólio do BTLG11
O patrimônio líquido do BTLG11 é de R$ 2,09 bilhões, equivalente a R$ 99,19 por cota. Já o valor de mercado do fundo é de R$ 2,07 bilhões, correspondente a R$ 98,43 por cota.
O preço sobre valor patrimonial (P/VP) do fundo imobiliário BTLG11 é de 0,99. Sendo assim, as cotas estão sendo negociadas com leve desconto de 1%.
Com a incorporação dos ativos, a gestão do fundo iniciou a estratégia comercial para o ativo de Cabreúva e as negociações com o vendedor do imóvel a fim de chegar em um desfecho sobre a expansão do ativo.
Atualmente, temos 11 mil m² concluídos e vagos, que representam 1,8% da vacância do fundo BTLG11 e 7 mil m² em processo de expansão. Qualquer evolução sobre esse assunto será comunicada ao mercado de maneira tempestiva.
Em novembro foi celebrada a cessão do contrato de locação da Loggi no ativo BTLG Mauá para o Mercado Livre. Esse movimento teve intermédio da gestão do fundo.
Ele é positivo visto que não houve impacto na vacância do FII e pela qualidade e perfil de risco do novo locatário. O contrato de locação é de 78 meses com ABL de 5.414 m².
A gestão do BTLG11 tem estudado a melhor destinação do seu caixa, de aproximadamente R$ 85 milhões, com o aprofundamento de algumas possibilidades, como o pagamento da parcela remanescente de R$ 60 milhões do CRI CDI +2,70%.
De forma alternativa, a gestão do BTLG11 estuda o reperfilamento desta dívida para o IPCA. Outra possibilidade é implementar a estratégia de geração distribuída por meio da construção de usinas solares no teto dos seus galpões com rentabilidade de 12% + inflação energética, ou expandir e trazer melhorias nos ativos.