SNID11 vai pagar R$ 1,15 por cota em dividendos e amortização; Gestão explica performance de fevereiro

O FI-Infra SNID11 vai pagar R$ 1,15 por cota em dividendos e amortização. A gestão do fundo explicou a performance de fevereiro; Veja mais!

SNID11 vai pagar R$ 1,15 por cota em dividendos e amortização; Gestão explica performance de fevereiro
SNID11. Foto:Unsplash.

O fundo de investimento em infraestrutura (FI-Infra) da Suno Asset, SNID1, divulgou seu relatório gerencial do mês de fevereiro. Na próxima sexta-feira (24), o fundo vai distribuir R$ 1,15 por cota, que se refere ao resultado de fevereiro de 2023.

Nesse caso, os dividendos do SNID11 serão de R$ 0,044 por cota, referente ao resultado contábil auferido pelo FI-Infra. Além disso, outros R$ 1,106 adicionais referentes à amortização serão distribuídos a título de rendimento.

Quanto à performance da carteira do FI-Infra SNID11, que foi de -0,21%, ela foi impactada de maneira relevante pela marcação a mercado negativa das debêntures em carteira.

Sem levar em conta o impacto da marcação no retorno do SNID11 em fevereiro, o FI-Infra teria uma performance positiva em linha com o carrego do fundo. Por outro lado, o CDI, em 13,65% ao ano em fevereiro, representou o maior atribuidor de performance.

O caixa representou uma alocação majoritária do Suno Infra FI Debêntures nos primeiros dias do ano e foi grande atribuidor de performance em janeiro. Em fevereiro, o caixa contribuiu com +0,04%, já que hoje corresponde a somente 3,4% do patrimônio do fundo.

O fundo de infraestrutura SNID11 possui cerca de 96,6% do portfólio alocado em debêntures e outros 3,4% alocados em caixa, que rendem diariamente a variação do CDI.

Além disso, teve a atribuição positiva de 0,16% do componente spread da carteira do SNID11, que hoje está em 2,09% a preço de compra. O impacto negativo da marcação a mercado, se deu em razão do estresse no mercado secundário de crédito.

Na média, o spread do portfólio iniciou o mês de fevereiro em 0,48%, e terminou em 2,73%. Enquanto isso, os custos e despesas detraíram 0,13% do resultado do SNID11 no mês.

SNID11 destaca caso da Light e desafios do mês de fevereiro

A gestão do SNID11 destacou que fevereiro foi mais uma vez desafiador para o mercado em razão de eventos de crédito não recorrentes que impactaram o spread dos ativos, sendo o maior deles o caso da Americanas e, em fevereiro, houve o caso da Light.

O fundo SNID11 ressaltou novamente que não possui posição nas debêntures de Americanas ou Light.

No entanto, o efeito de contágio dos casos Americanas e Light nos outros ativos do mercado acabou derrubando todos os preços, gerando impactos de forma sistêmica não apenas nos ativos da carteira, mas também no mercado como um todo.

Dessa forma, a gestão do SNID11 mantém uma visão positiva em relação à alocação e às perspectivas para a renda fixa em 2023, acreditando que em breve, os efeitos da contaminação sistêmica do mercado vão se dissipar, o que poderia melhorar o cenário dos ativos de crédito privado.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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