RURA11 paga dividendos de 15,39% ao ano e busca retorno de CDI+3,0% a 3,5%; Veja valores

O Fiagro RURA11 pagou dividendos de 15,39% ao ano e está buscando gerar um retorno de CDI+3,0% a 3,5%. Confira os valores.

RURA11 paga dividendos de 15,39% ao ano e busca retorno de CDI+3,0% a 3,5%; Veja valores
RURA11 paga dividendos de 15,39% ao ano e busca retorno de CDI+3,0% a 3,5%. Foto: Unsplash

O Fiagro RURA11 divulgou seu novo relatório gerencial, referente ao mês de agosto, em que reportou um resultado (competência) de R$ 21,7 milhões, dos quais R$ 17,5 foram distribuídos na forma de dividendos.

Em relação a agosto, os dividendos do RURA11 foram de R$ 0,12 por cota, correspondente a 1,20% ao mês ou 15,39% ao ano.

A busca do fundo RURA11 é ter um retorno no longo prazo de CDI+3,0% a 3,5% ao ano, por meio de uma carteira diversificada de crédito privado do agronegócio.

“Temos focado em buscar bons devedores, com um bom histórico de crédito e de atestado caráter, em estruturas que sejam interessantes e tragam uma solução ou viabilizem projetos destes clientes, para que entendam o benefício do seu lado e aceitem pagar um spread adicional, dado o valor da solução de longo prazo e relacionamento que buscamos construir com cada devedor do fundo”, destaca a gestão.

Movimentações do portfólio do RURA11

O Fiagro RURA11 terminou o mês de agosto com 76% do patrimônio investido em crédito agro. A partir da entrada de novos recursos com a sua 3ª emissão de cotas, já foram investidos R$ 190 milhões, com algumas aquisições no secundário e 5 novas operações alocadas, que são:

A gestão afirma permanecer com uma carteira estrutural bem diversificada entre diferentes devedores, garantias, setores de atuação e por localidades. Ao final do mês, o fundo tinha 49 devedores na carteira, atuantes em 15 estados e 18 segmentos ou culturas do agro. A carteira segue sem inadimplência, tanto em relação às parcelas de juros quanto à de principal.

“Seguimos trabalhando na originação, análise, visitas em novos devedores e acompanhando a carteira atual do fundo com nossas revisões periódicas de crédito e rating interno”, explica a gestão.

A gestão do RURA11 tem observado um aumento de leituras para novas operações e um pipeline mais aquecido para emissões de mercado de capitais no agro. Apesar disso, diz que “muitos dos casos são em devedores que fogem um pouco do perfil que buscamos para a carteira do fundo, e temos mantido nossa filosofia de investimento para que a alocação seja feita de maneira racional, bem fundamentada e sem precipitações”.

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foto: João Vitor Jacintho
João Vitor Jacintho

Redator profissional, com atuação no mercado editorial na produção de notícias e conteúdos sobre o mercado financeiro, fundos imobiliários e economia popular.

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