MXRF11 tem forte movimentação na véspera de dividendos; IFIX cai novamente
MXRF11 teve cerca de 1,8 milhão de cotas negociadas no penúltimo dia útil do mês, com queda de 1,54% no fechamento do pregão.
O fundo imobiliário MXRF11 registrou forte movimentação nesta quarta-feira (28), penúltimo dia útil do mês e véspera de seu anúncio de distribuição de dividendos para o mês de março. O FII mais popular do mercado, que normalmente negocia cerca de 1,2 milhão de cotas diárias, ou cerca de R$ 11,2 milhões em volume médio diário, desta vez movimentou 1,8 milhão de cotas, o que dá um valor próximo a R$ 12 milhões.
Fundo imobiliário mais popular do mercado, com mais de 1 milhão de cotistas, o MXRF11 fechou o pregão em queda de 1,54%, cotado a R$ 10,26. Desde o início do mês, o fundo acumula queda de mais de 4,5%.
Em volume de cotas negociadas no dia, logo após o FII MXRF11, vieram o GARE11 e o CPTS11, ambos com cerca de 1 milhão de cotas negociadas ao longo do dia.
O IFIX fechou em sua terceira queda seguida, de 0,08%, aos 3.343,32 pontos. Durante o dia, o índice oscilou entre a mínima de 3.339,31 pontos e a máxima de 3.349,26 pontos, Apesar da queda acumulada na semana, de 0,59%, o índice ainda acumula alta de 0,29%, em fevereiro, e de 0,88% desde o início do ano.
IFIX: altas e baixas
Dos fundos em negociação que fazem parte do IFIX, o fundo imobiliário BRCR11 liderou as altas, com valorização de 3,30%, cotado a R$ 59,80 no preço unitário, seguido pelo BTRA11, com alta de 2,27%, negociado a R$ 58,20. O fundo de terras agrícolas do BTG acumula alta de 19,51% desde 1º de fevereiro, quando fechou em seu valor mais baixo do ano, R$ 48,70.
Na outra ponta, o RZTR11 ficou novamente entre as maiores desvalorizações, com queda de 2,95%, negociado a R$ 95,38 no fechamento do pregão. seguido pelo HGPO11, com queda de 2,02%, a R$ 291,00.
IFIX: como é formado o índice dos fundos imobiliários
A composição do valor é feita a partir do resultado da negociação de 105 fundos imobiliários que formam a carteira teórica do IFIX, modificada a cada quatro meses pela B3. A atual formação foi anunciada em 2 de janeiro e vai até o fim de abril, mas teve mudanças, forçada pela liquidação de alguns fundos que estavam presentes no índice e deixaram de ser negociados.
No primeiro dia de abril, a Bolsa divulgará a primeira prévia da carteira que será adotada a partir de maio, para facilitar a movimentação de investidores.