VGIP11: com lucro 6% maior, fundo imobiliário paga dividendos de IPCA + 6,8% ao ano; veja o valor
Um fundo imobiliário pagou dividendos de IPCA + 6,8% ao ano. Confira o valor e qual foi o resultado registrado em março de 2024.
O fundo imobiliário VGIP11 divulgou seu novo relatório gerencial, em que reportou um resultado de quase R$ 10,412 milhões em março, o que representa uma alta de 6,04% em relação ao lucro registrado no mês anterior.
As receitas do mês foram de R$ 12,006 milhões, enquanto as despesas totalizaram R$ 1,594 milhão. Os dividendos do VGIP11 somaram um montante superior a R$ 10,372 milhões, correspondente a R$ 0,88 por cota.
Os rendimentos do VGIP11 correspondem a uma rentabilidade líquida de IPCA + 6,8% ao ano, considerando o valor patrimonial da cota ao final de fevereiro de 2024, assim como um valor de 0,42% para o IPCA de janeiro.
Nos últimos 12 meses, a distribuição acumulada é de R$ 10,35 por cota, correspondente a IPCA + 7,1% ao ano, baseado no valor da cota patrimonial. A rentabilidade em questão também se baseia no IPCA acumulado com defasagem de 2 meses, com a variação registrada de fevereiro de 2023 a janeiro de 2024.
A gestão destaca que essa defasagem também é usada na remuneração da maior parte dos CRI que fazem parte do portfólio do fundo imobiliário VGIP11.
O número de investidores do FII alcançou a marca de 93.758 ao final de março. Já o volume médio de negociação diária no mês foi de R$ 4,1 milhões.
Investimentos do VGIP11
Ao final do mês de março, o FII VGIP11 tinha todo seu patrimônio líquido investido em CRI, com um total de 51 operações distintas, enquanto o valor total investido é de R$ 1,16 bilhão.
Durante o mês, o FII comprou R$ 17 milhões em 4 operações que já faziam parte do portfólio, sendo todas elas atreladas ao IPCA. O fundo também recebeu amortizações parciais no montante de R$ 7,9 milhões, sendo que o destaque principal é a amortização de R$ 3,1 milhões que foi recebida do CRI Tenda.
Os CRIs que atualmente compõem a carteira estão todos adimplentes. A partir dos trabalhos de monitoramento e do intenso acompanhamento de seus ativos, a gestão diz que sua carteira “continua saudável”.
Em março, a cota patrimonial do VGIP11 teve uma diminuição de R$ 0,38 por cota, atingindo um valor de R$ 92,43. A mudança é atribuída à abertura das taxas de juros das NTN-B durante o mês.