VISC11 recebe parcela de R$ 45 milhões e quase dobra sua “reserva”; veja resultados
Após receber uma parcela de R$ 45 milhões, o fundo imobiliário VISC11 quase dobrou sua "reserva" em julho. Veja os resultados do mês.
O fundo imobiliário VISC11 registrou um resultado de R$ 35,071 milhões em julho, obtido a partir de remessas de shoppings que totalizaram R$ 24,963 milhões.
Um dos destaques do mês foi o recebimento de R$ 45 milhões pelo VISC11, relativos à terceira parcela das vendas de 2023, o que trouxe um resultado mensal não recorrente de R$ 0,48 por cota.
A partir desse resultado, o FII VISC11 distribuirá R$ 24,504 milhões em dividendos, equivalente a R$ 0,85 por cota, cujo pagamento vai acontecer em 14 de agosto de 2024.
Ao final de julho, o fundo tinha um resultado acumulado e ainda não-distribuído de R$ 21,728 milhões, correspondente a R$ 0,75 por cota, cerca de 92,3% acima do mês anterior, quando essa “reserva” era de R$ 0,39 por cota.
Os dividendos do VISC11 estão em conformidade com sua estimativa para até dezembro de 2024, que é entre R$ 0,80 e R$ 1,00 por cota.
Diante do calendário de recebimento das parcelas das vendas feitas no ano passado, já se tinha uma expectativa de diminuição do resultado não recorrente do FII em comparação com o primeiro semestre deste ano, quando fora recebida a parcela de valor maior.
Indicadores operacionais da carteira do VISC11
Em relação ao NOI Caixa da carteira de ativos, registrou-se uma alta de 4,2% em junho, quando se compara com igual etapa de 2023.
A gestão destaca que os níveis de desconto e inadimplência líquida continuam em níveis “extremamente saudáveis”, de 2,3% e 1,9%, nessa ordem. Já as vendas das mesmas lojas (SSS) tiveram aumento anual de 8,5%.
Um dos destaques importantes do mês também foi a variação do IGP-M, registrando a primeira variação positiva em 2024, considerando o acumulado de 12 meses. Cabe lembrar que esse é o principal índice usado pelo fundo imobiliário VISC11 na correção de contratos de locação dos seus imóveis.
Diante disso, os contratos de locação passarão a ser novamente reajustados de acordo com seus “aniversários”, trazendo uma alavanca de alta para o resultado de NOI.
“Com o bom desempenho de vendas do primeiro semestre, o custo de ocupação (indicador calculado pela soma das faturas pagas pelos lojistas em comparação com as suas vendas) está em patamar controlado e permitirá este incremento de aluguel sem afetar negativamente a saúde dos lojistas”, diz a gestão do VISC11.