FII SNEL11 chega a 10 mil cotistas e projeta valorização com possível entrada no IFIX

FII SNEL11, da Suno Asset, investe em usinas fotovoltaicas e apareceu nas duas prévias já divulgadas pela B3 para as mudanças no IFIX.

FII SNEL11 chega a 10 mil cotistas e projeta valorização com possível entrada no IFIX
FII SNEL11 explora usinas fotovoltaicas - Foto: iStock

A Suno Asset, gestora do FII SNEL11, projeta maior liquidez e um potencial de valorização para as cotas se confirmada a inclusão no IFIX, o principal índice do mercado de fundos imobiliários, depois de estar presente nas duas primeiras prévias anunciadas pela B3. Além disso, o fundo celebra ter superado em julho a marca de 10 mil cotistas, fechando o mês com 10.613 investidores.

“A inclusão do SNEL11 nas prévias do IFIX é uma importante chancela para o fundo, mostra que ele é relevante para o mercado”, explica Guido Andrade, analista da Suno Asset, que atua na gestão da carteira do FII, considerado um fundo de desenvolvimento, já que investe na construção e posterior gestão de usinas de energias fotovoltaicas.

Hoje, o patrimônio líquido do SNEL11 está avaliado em R$ 136 milhões, o equivalente a R$ 7,20 por cota, e o fundo vem sendo negociado acima desse valor – nesta segunda-feira (26), fechou cotado a R$ 9,18 por cota. Os dividendos do SNEL11 nos últimos meses foram de R$ 0,10 por cota.

Guido avisa que o investidor deve observar com atenção os riscos embutidos na tese de investimentos do fundo. “Por ser um fundo de desenvolvimento, o retorno elevado é a primeira coisa que as pessoas olham. E sim, o retorno é elevado e existe, mas também existem riscos, o maior deles relacionado aos prazos do Fundo”, explica o analista.

O SNEL11 já tem conectadas todas as usinas construídas com o valor captado em sua oferta pública inicial, mas apenas em junho todas elas foram conectadas ao sistema elétrico. Já as usinas construídas com verba da segunda emissão ainda estão em fase de construção e devem demorar a gerar lucro direto aos cotistas.

“É essencial que o investidor entenda os prazos de obra, conexão e de recebimento dos aluguéis dos empreendimentos. Fazemos questão de dar transparência a esses fatores nos relatórios gerenciais e lives”, explica Guido Andrade.

FII SNEL11 no IFIX: entenda o índice

As mudanças na carteira teórica do IFIX, ou seja, nos fundos imobiliários que compõem o índice, são feitas a cada quatro meses, e a atual carteira, com 112 fundos, está valendo desde maio, com validade até o fim desta semana.

No mês anterior à mudança, a B3 divulga três prévias para que os investidores possam fazer ajustes eventuais nas carteiras. Os FIIs que compõem o índice são selecionados a partir de indicadores como valor patrimonial, distribuição de dividendos e liquidez das cotas, entre outros fatores.

Nas prévias divulgadas neste mês estão presentes 115 fundos. Além do SNEL11, foram mais seis inclusões: BBFO11, GZIT11, KNUQ11, KIVO11, MANA11 e ZAVI11. Outros quatro FIIs, hoje presentes, foram excluídos provisoriamente: NCHB11, PLCR11, TORD11 e XPPR11. A última prévia será divulgada antes do pregão de sexta-feira (30), e a versão definitiva do IFIX para o período entre setembro e dezembro valerá a partir de segunda-feira (2), sendo anunciada antes do início do pregão.

Uma vantagem de entrar no IFIX é que alguns investidores só compram cotas de fundos que fazem parte do índice, por considerar a escolha da B3 como uma espécie de selo de qualidade e validação, e por isso a liquidez tende a aumentar. Em julho, o volume financeiro do SNEL11 foi de R$ 11,503 milhões.

“É possível que mais investidores possam negociar o FII, refletindo no preço do ativo. Fundos com alto retorno, boa liquidez e risco controlado, como é o caso do SNEL11, possuem bom potencial de valorização”, conclui Guido Andrade, da Suno Asset.

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foto: Fernando Cesarotti
Fernando Cesarotti
Editor

Jornalista, editor do FIIs.com.br. Graduado pela Unesp, com pós-graduação em Jornalismo Literário, com mais de 20 anos de experiência em coberturas de economia, política e esportes. Passagem também pelo meio acadêmico, como professor universitário em cursos de Comunicação e líder de empresa júnior.

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