VRTM11: fundo imobiliário investe R$ 38 milhões em FIIs e vê lucro saltar 15,24%; veja o valor
O fundo imobiliário VRTM11 investiu R$ 38 milhões em fundos imobiliários (FIIs) e viu seu lucro saltar 15,24%. Confira o resultado do mês.
O fundo imobiliário VRTM11 divulgou seu novo relatório gerencial, reportando os resultados do mês e as principais movimentações realizadas na carteira em outubro. No total, cerca de R$ 38 milhões foram destinados à compra de outros FIIs, dos quais R$ 27 milhões dessas aquisições foram para o mercado primário, inclusive alguns recibos.
Além disso, o valor restante desse investimento, de R$ 11 milhões, foi usado pelo FII VTRM11 na compra de FIIs no mercado secundário.
Dessas aquisições no mercado primário, foi iniciada uma participação em WTSP11. Já no mercado secundário foi iniciada uma participação do fundo em VVRI11. Sobre as vendas, o FII diminuiu sua posição em MGHT11 (segmento de hotéis) e VVRI11 (híbrido-tijolo), somando um montante de R$ 200 mil.
Sobre as novas alocações, o fundo imobiliário VRTM11 investiu no empreendimento imobiliário Habitat Zoe, com o valor comprometido de R$ 5,3 milhões. Já no empreendimento imobiliário Sky Pinheiros, o valor comprometido foi de R$ 5,5 milhões.
Resultados do VRTM11 em outubro
O resultado do VRTM11 em outubro foi de R$ 4,025 milhões, cerca de 15,24% maior que o lucro auferido em setembro, que tinha sido de R$ 3,493 milhões. O faturamento mensal somou R$ 4,528 milhões, enquanto as despesas foram de R$ 502,6 mil.
Os dividendos do VRTM11 somaram um montante de R$ 3,992 milhões, equivalente a R$ 0,085 por cota. Esse valor, por sua vez, mostrou um crescimento de 6,25% sobre a quantia distribuída em setembro, que tinha sido de R$ 0,08 por cota.
O VRTM11 encerrou o mês com um saldo em caixa de R$ 23,4 milhões, que pode ser utilizado para diversas finalidades. Dentre eles, estão a alocação em ativos já mapeados no pipeline, o pagamento de taxas provisionadas e a distribuição de novos rendimentos aos cotistas.
Conforme destaca a gestão sobre o cenário macroeconômico atual, a inflação, medida pelo IPCA, registrou alta de 0,44% em setembro de 2024, com aceleração em relação ao mês anterior.
Esse movimento é importante para o mercado de recebíveis imobiliários, visto que a maioria dos CRIs atrelados ao IPCA reflete essa variação com um intervalo de 2 a 3 meses de defasagem, o que também interfere nos resultados do VRTM11.