GGRC11, SNEL11 e MANA11 estão entre os destaques do Bom Dia FIIs (25/11)
GGRC11 e MANA11 divulgaram relatório com os resultados do mês, enquanto SNEL11 dá nosso passo na 3ª oferta de emissão de cotas.
Os fundos imobiliários GGRC11, SNEL11 e MANA11 estão entre os destaques do noticiário do mercado nesta segunda-feira (25), abertura da última semana de novembro, momento em que o IFIX tenta reagir para pelo menos zerar o resultado do mês.
Na sexta-feira (22), o índice de FIIs terminou o dia em 3.175,86 pontos, alta de 0,44% em relação ao resultado da véspera e fechamento mais alto das últimas duas semanas. O mercado operou de forma positiva o dia todo, com subida mais acentuada no começo da tarde, chegando à máxima de 3.178,06 pontos.
O resultado levou a valorização acumulada da semana a 0,78%, o melhor resultado do indicador desde 16 de agosto, quando o IFIX havia registrado alta de 1,06% em relação à sexta-feira anterior.
Mesmo com esse resultado, no entanto, o principal índice do mercado de FIIs ainda recua 0,90% no acumulado de novembro, quando há comparação com o fechamento de 31 de outubro. No ano, o resultado é negativo em 4,09%.
Analistas apontam que os resultados desta semana podem ser impactados positivamente pela movimentação em busca dos dividendos que serão anunciados na sexta-feira (29), último dia útil do mês, momento que costuma puxar para cima os resultados do IFIX.
Confira as principais notícias do mercado de fundos imobiliários:
SNEL11: fundo inicia etapa de Sobras e Montante Adicional em 3ª oferta de cotas
O fundo imobiliário SNEL11 inicia nesta segunda-feira (25) a etapa de subscrição de Sobras e Montante Adicional em sua 3ª oferta de cotas, que tem o objetivo de captar até R$ 392.137.342,90, com o valor unitário de investimento definido em R$ 8,55.
O preço é composto pelo valor da cota, de R$ 8,30, e da taxa de subscrição, no valor de R$ 0,25, e tem um desconto de 1,95% em relação ao fechamento da cota do SNEL11 no pregão desta quinta-feira (21), em R$ 8,72.
O período para o exercício de Sobras e Montante Adicional pelos investidores institucionais fica aberto até o dia 28, na B3, e até o dia seguinte no escriturador. Até a semana passada, estava aberto o período para exercício do direito de preferência, que teve a captação de R$ 25,3 milhões.
SNAG11 registra receita de R$ 7,4 milhões e amplia alocações
O SNAG11 reportou uma receita distribuível de R$ 7,4 milhões em outubro, com a distribuição de R$ 5,4 milhões em rendimentos, de acordo com o relatório gerencial mais recente.
A turbulência levou o Fiagro sob gestão da Suno Asset a registrar seu maior desconto histórico em relação ao valor patrimonial (VP), com um múltiplo de 0,95x, mas não mexeu na estratégia de distribuição de dividendos: o fundo seguiu o centro de seu guidance de distribuição, mantendo o patamar de R$ 0,10 por cota dos meses anteriores, equivalente a 118% do CDI.
Com a queda no mercado secundário, o dividend yield do SNAG11 no mês alcançou 13,29% ao ano. O pagamento será realizado nesta segunda-feira (25).
Apesar da desvalorização, a carteira do fundo segue robusta, com 100% dos ativos adimplentes e sem eventos de inadimplência com impacto no patrimônio ou na receita distribuível.
MANA11 distribui dividendos de 15% ao ano e amplia resultados
O fundo imobiliário MANA11 divulgou os resultados de outubro, com a distribuição de R$ 0,10 por cota em dividendos, o que representa um dividend yield anualizado de 15,0% a.a., ou 148% do CDI líquido de imposto de renda.
Essa distribuição está alinhada com o guidance apresentado aos investidores pela Manatí Capital, gestora do fundo, que calculou um retorno de IPCA + 12,1% para os resultados do fundo, ampliados em outubro, com um lucro líquido de R$ 3.86 milhões. Em setembro, o MANA11 teve um resultado de R$ 3,48 milhões.
Esse aumento nos resultados foi em virtude do ganho de capital em seu portfólio de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e ações. Esse foco na gestão reflete a estratégia diversificada do fundo, que busca otimizar os retornos para seus cotistas.
Com a projeção de dividendos entre R$ 0,10 e R$ 0,12 por cota para os próximos meses, o fundo pode oferecer aos investidores uma oportunidade de entrada, acredita a gestora, “especialmente diante do deságio em relação à sua cota patrimonial e da recente inclusão no IFIX, com o aumento de sua liquidez no mercado”.
GGRC11 mantém vacância zero e fatura R$ 11,1 milhões
O fundo imobiliário GGRC11 faturou R$ 11,162 milhões em outubro, conforme relatório gerencial divulgado. Com despesas que somaram R$ 1,844 milhão, o saldo obtido antes da distribuição foi de quase R$ 9,319 milhões, o suficiente para a distribuição de R$ 0,10 por cota.
Esse valor representou um retorno mensal de 0,98%, ou então uma rentabilidade anualizada de 11,73%, considerando o valor de fechamento da cota, que foi de R$ 10,23.
A Zagros Capital, gestora do GGRC11, registrou um dividend yield que ultrapassou em 203 pontos-base a média observada por fundos imobiliários semelhantes. Quando comparado à NTN-B com vencimento em cinco anos, referência no segmento de renda fixa, o FII atingiu um spread de 503 pontos-base.
Desde a criação do fundo imobiliário GGRC11, a rentabilidade acumulada é de 77,31%, superando a performance do IFIX, que no mesmo intervalo apresentou um retorno acumulado de 57,42%.